DA REPORTAGEM LOCAL

Diversas homenagens foram programadas por entidades esportivas em respeito ao falecimento da nadadora Maria Lenk ontem.
O Comitê Olímpico Brasileiro anunciou, em comunicado, luto oficial de três dias.
"Felizmente pudemos homenageá-la ainda em vida, com a entrega do Troféu Adhemar Ferreira da Silva, um dos momentos marcantes do Prêmio Brasil Olímpico de 2004", afirmou Carlos Arthur Nuzman, presidente do comitê brasileiro.
"É um momento de luto para todos nós", concluiu.
O Flamengo, clube no qual Lenk treinava, também está em luto por três dias. Os jogadores do clube entrarão em campo amanhã contra o Real Potosí, pela Libertadores, com uma tarja preta na camisa e farão um minuto de silêncio antes do jogo.
Homenagens já vinham sendo feitas à veterana nadadora em vida. Em fevereiro, o prefeito do Rio, Cesar Maia, assinou decreto dando nome de Maria Lenk ao Parque Aquático de Jacarepaguá, que será sede de natação, nado sincronizado e saltos ornamentais durante o Pan.
A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos fará também um minuto de silêncio antes de todas as competições até o domingo.
Além disso, o presidente da entidade, Coaracy Nunes, quer que o Campeonato Brasileiro de Natação passe a levar o nome da nadadora.
"É uma forma de fazer com que sua memória fique perene na natação. Ela foi a maior promotora da modalidade no Brasil, um exemplo para todos nós", disse Coaracy.
O dirigente lembrou que, a última vez em que a viu, Lenk estava com dificuldade de locomoção. Sugeriu que ela usasse uma cadeira de rodas para conhecer o parque aquático que leva seu nome.
"Ela disse que não aceitaria, pois estava acostumada a caminhar e nadava 1 km por dia no Flamengo", contou.
Segundo a ex-nadadora Patrícia Amorim, Lenk era ""muito disciplinada". ""Ela gostava de fazer tudo sozinha. Tinha uma dedicação incrível. Não parava nunca", lembrou.0 (FG, MB E SR)

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