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Técnico revela que deixou parceria no RS
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
Os dias de Paulo César
Carpegiani como dono do
RS, clube de futebol que fundou em 2001 em Alvorada,
no Sul, estão chegando ao
fim. A revelação foi feita ontem na sua apresentação oficial como novo treinador do
Corinthians.
Indagado pela Folha se
havia conflito de interesse
em ser dono de um clube e
treinador de outro, Carpegiani foi enfático.
"Não vejo conflito, pelo
contrário", afirmou, antes de
contar: "Estamos fazendo a
dissolução da sociedade".
Mesmo assim, fez questão
de insistir que o RS tinha como objetivo revelar jovens.
"Lá [no RS], são formadores.
Os jogadores são meninos,
que não podem ser aproveitados aqui."
Sobre seu novo clube, Carpegiani elogiou a história e a
tradição do Parque São Jorge, seus dirigentes e os torcedores -"São o 11º, não o 12º
jogador do Corinthians, de
tão importantes".
Fez questão de lembrar
que, à frente do São Paulo,
foi eliminado do Brasileiro
de 1999 pelo Corinthians e
citou "o famoso jogo" dos pênaltis perdidos por Raí naquela semifinal.
Reconheceu a fama de
promover inovações táticas.
"Na época, iniciei o 3-5-2 no
São Paulo e tive dificuldade,
fui criticado. Hoje, até o Vanderlei [Luxemburgo] já usou
esse esquema."
Carpegiani -cujo nome
foi pronunciado erroneamente pelo presidente do
clube, Alberto Dualib, que
depois retificou- disse também que não pensa em lista
de dispensas e que prefere
não citar posições carentes
no momento.
"Sabemos que temos algumas dificuldades, mas, no
momento, não posso falar
"falta isso", "falta aquilo", para
apaziguar", comentou ele,
que manifestou apoio ao interino José Augusto, que comandará o time alvinegro
amanhã na Copa do Brasil
diante do Náutico. Carpegiani estará no estádio, mas não
como treinador.
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