Após empate por 1 a 1 com o Botafogo, técnico Benazzi, da Lusa, diz que "de vez em quando" time surpreende

RICARDO VIEL
DA REPORTAGEM LOCAL

A sina de nunca ter passado das oitavas-de-final da Copa do Brasil voltou a assustar a torcida da Portuguesa. Em pleno Canindé, o time não saiu do empate por 1 a 1 com o Botafogo no jogo de ida, ontem à noite.
Com o resultado, um empate em 0 a 0 na próxima quarta-feira, no Rio de Janeiro, classifica o adversário à próxima fase. Nova igualdade por um gol leva a disputa para os pênaltis.
À Portuguesa resta vencer ou empatar por mais de um gol para não repetir o ocorrido em cinco de suas sete participações no campeonato: cair na terceira fase da competição.
"A Portuguesa, de vez em quando, surpreende. Quem sabe não acontece isso lá?", disse o técnico Vagner Benazzi.
Só 2.707 pagantes (pouco mais da metade dos 5.000 ingressos disponibilizados) foram ao confronto.
O primeiro tempo foi dominado pelo Botafogo, que conseguiu anular o meio-campo dos anfitriões. Apenas no final da primeira etapa a Portuguesa conseguiu equilibrar o jogo.
No segundo tempo, justamente quando voltou melhor a campo, o time sofreu o castigo. Aos 13min, quando a torcida da Lusa cantava, empolgada, Wellington Paulista, artilheiro da Copa do Brasil com cinco gols, recebeu cruzamento, antecipou-se à zaga e chutou rente à trave do goleiro André Luis.
Instantes antes, a torcida local comemorava o anúncio de que a revelação lusitana Diogo entraria em campo. O jogador, que não jogava havia três meses por uma contusão, viu da beira do campo o rival abrir o placar.
Com a entrada de Diogo, a Portuguesa ganhou em velocidade. O clube carioca parava as jogadas com muitas faltas. E foi numa delas que a equipe da casa chegou ao empate. Num cruzamento de Carlos Alberto, aos 27min, o veterano Christian desviou a bola e venceu o goleiro Castillo.
A partir daí o jogo ficou nervoso, com discussões em campo e muitas faltas.


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