São Paulo, sábado, 17 de abril de 2010

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Vulcão na Islândia afeta F-1 na China

DA ENVIADA A XANGAI

Enquanto vários times usaram os treinos na China para testar suas versões do sistema de ventilação da McLaren, a Williams foi impedida de fazer o mesmo. Partes de seu carro não chegaram a Xangai devido ao fechamento de aeroportos europeus por causa da fumaça e das cinzas liberadas pelo vulcão localizado na geleira Eyjafjallajokull, na Islândia.
"Infelizmente, tudo que a gente tinha de novidade para esta corrida ficou preso no aeroporto", lamentou Rubens Barrichello, que classificou a novidade introduzida pela McLaren como uma das mais geniais que viu em seus 18 anos na F-1.
"Como mandamos tudo de última hora, acabou acontecendo isso. Mas não é só a gente. Outras equipes também estão tendo alguns problemas."
No caso das outras escuderias, o estrago foi menor. As únicas que registraram "baixas" foram McLaren e Virgin. A primeira ficou sem duas pessoas do departamento comercial e a segunda, sem um de seus executivos.
Outra afetada foi a rede de TV inglesa BBC, que não terá seu comentarista Eddie Jordan em Xangai.
Com suas peças e pessoal tendo chegado à China no início da semana, Mercedes e Ferrari aproveitaram para testar suas primeiras versões do sistema de ventilação, que basicamente confere mais velocidade nas retas.
Estima-se que, em Xangai, a McLaren esteja ganhando cerca de 7 km/h.
"Fizemos os primeiros testes no carro do Fernando [Alonso], mas o sistema não está completo", disse o ferrarista Felipe Massa, líder do campeonato.
A Sauber, primeira equipe a introduzir seu modelo genérico, deve ser a única, além da McLaren, a utilizar o "snorkel", ou "duto F", como ficou conhecido o sistema, na corrida. (TC)


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