São Paulo, quarta-feira, 17 de junho de 2009

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Fifa diz que bandeirinha alertou juiz

DOS ENVIADOS A PRETÓRIA

A Fifa, ao negar recurso do Egito, disse que não foi a tecnologia que fez o árbitro marcar o pênalti que deu a vitória ao Brasil contra o time africano na estreia na Copa das Confederações, na África do Sul.
Em documento divulgado ontem, a entidade diz que o juiz Howard Webb teve ajuda de seu auxiliar número 1 para anotar a infração. A Fifa tem histórico de rejeitar a tecnologia na decisão dos árbitros.
Anteontem, até os brasileiros diziam que o juiz havia sido avisado pelo quarto árbitro, que poderia ter visto o lance em replay em um monitor. A Fifa alega que o monitor do campo não exibe repetição de lance, assim como os telões.
A polêmica ocorreu quando o zagueiro Lúcio chutou na área e o egípcio Ahmed El Mohamadi impediu o gol com o braço. Webb, a princípio, não viu o lance a anotou escanteio. Foi seguido pelo auxiliar 2.
Pressionado, voltou atrás, deu o pênalti para o Brasil e expulsou El Mohamadi, que simulara ter sido atingido no rosto. A federação egípcia formalizou protesto alegando que Webb se valeu de imagem de monitor de TV com o auxílio do quarto árbitro.
"Análise revelou que a decisão foi tomada em trabalho de equipe entre o árbitro da partida e seu assistente número um, Mike Mullarkey, que confirmou a infração pelo seu ângulo de visão", diz a nota oficial da Fifa. No lance, Mullarkey estava no campo defensivo do Brasil. (EAR E PC)


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