São Paulo, Quinta-feira, 17 de Junho de 1999
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Marca exibe maior avanço

das agências internacionais

O recorde estabelecido por Maurice Greene representa a maior evolução do recorde mundial dos 100 m rasos desde a adoção do cronômetro eletrônico, em 1968.
Ele melhorou em cinco centésimos de segundo a marca anterior, estabelecida pelo canadense Donovan Bailey, em 1996 (9s84).
Nesses mais de 30 anos, o recorde com maior diferença havia sido obtido pelo norte-americano Carl Lewis, quando estabeleceu 9s86, em 1991, melhorando a marca de 9s90, conseguida por Leroy Burrell (EUA) meses antes.
A marca de Greene consolida também uma "aceleração" das quebras de recordes mundiais nos 100 m.
Foram necessários 23 anos para que um atleta fosse capaz de quebrar a barreira dos 9s90 -dos 9s95 de Jim Hines, em 1968, para os 9s86 de Carl Lewis, em 1991. Agora, em menos de oito anos, um velocista consegue correr os 100 m abaixo dos 9s80.
O recorde de Greene significa ainda o restabelecimento da hegemonia norte-americana na prova mais nobre do atletismo.
Na era do cronômetro eletrônico, o único corredor de fora dos EUA a deter o recorde foi o canadense Donovan Bailey, por quase três anos (de 1996 até ontem).
Além de Greene e Bailey, foram recordistas mundiais na prova, desde 1968, Jim Hines, Calvin Smith, Carl Lewis e Leroy Burrell.


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