São Paulo, terça-feira, 17 de julho de 2007

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V. DE PRAIA

Dupla recém-formada dos EUA se derrete por Ricardo/Emanuel

Brasileiros estréiam hoje contra colombianos e têm desconhecidos pela frente

MÁRVIO DOS ANJOS
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Ricardo e Emanuel começam hoje, às 9h, contra os colombianos Uribe e Barbosa, a campanha pela medalha pan-americana, que falta em seus currículos abrilhantados pelo ouro olímpico. A rota, formada por desconhecidos, preocupa.
"Acho que os cubanos, Alvarez e Munder, são muito fortes, mas venezuelanos e mexicanos também disputam alguns torneios internacionais", disse Ricardo, que admitiu desconhecer muitos dos adversários. "Não dá para falar muito."
É verdade. Por exemplo, os EUA, berço e potência do esporte, mandaram sua 19ª dupla no ranking local e, pelo visto, a mais desentrosada.
Hans Stolfus e Ty Loomis não lembram direito quando começaram. "Nossa primeira etapa da AVP foi quando?", perguntou Loomis, 28, a Stolfus, 30, que respondeu: "Atlanta? Acho que foi em junho".
Mas a parceria feita às pressas não quer dizer que sejam uma baba. Em três eventos da AVP, a associação de vôlei profissional dos EUA, a dupla avançou. Em Atlanta, ficou em 13º. Depois, em Charleston, nono lugar. No último torneio, em New Jersey, terminou em quinto. "Estamos satisfeitos de só termos perdido para os melhores", afirmou Loomis.
A dupla é unânime em dizer que seus ídolos são Ricardo e Emanuel. "Treinamos com Karch Kiraly [melhor jogador do vôlei de praia de todos os tempos], mas a época dele foi há 15 anos. Ricardo e Emanuel são os melhores jogadores que vimos atuar", disse Stolfus.
"Mas, com certeza, vamos atrás da medalha", concluiu ele.


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