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V. DE PRAIA
Dupla recém-formada dos EUA se derrete por Ricardo/Emanuel
Brasileiros estréiam hoje contra colombianos e têm desconhecidos pela frente
MÁRVIO DOS ANJOS
ENVIADO ESPECIAL AO RIO
Ricardo e Emanuel começam
hoje, às 9h, contra os colombianos Uribe e Barbosa, a campanha pela medalha pan-americana, que falta em seus currículos abrilhantados pelo ouro
olímpico. A rota, formada por
desconhecidos, preocupa.
"Acho que os cubanos, Alvarez e Munder, são muito fortes,
mas venezuelanos e mexicanos
também disputam alguns torneios internacionais", disse Ricardo, que admitiu desconhecer muitos dos adversários.
"Não dá para falar muito."
É verdade. Por exemplo, os
EUA, berço e potência do esporte, mandaram sua 19ª dupla
no ranking local e, pelo visto, a
mais desentrosada.
Hans Stolfus e Ty Loomis
não lembram direito quando
começaram. "Nossa primeira
etapa da AVP foi quando?", perguntou Loomis, 28, a Stolfus,
30, que respondeu: "Atlanta?
Acho que foi em junho".
Mas a parceria feita às pressas não quer dizer que sejam
uma baba. Em três eventos da
AVP, a associação de vôlei profissional dos EUA, a dupla
avançou. Em Atlanta, ficou em
13º. Depois, em Charleston, nono lugar. No último torneio, em
New Jersey, terminou em
quinto. "Estamos satisfeitos de
só termos perdido para os melhores", afirmou Loomis.
A dupla é unânime em dizer
que seus ídolos são Ricardo e
Emanuel. "Treinamos com
Karch Kiraly [melhor jogador
do vôlei de praia de todos os
tempos], mas a época dele foi
há 15 anos. Ricardo e Emanuel
são os melhores jogadores que
vimos atuar", disse Stolfus.
"Mas, com certeza, vamos
atrás da medalha", concluiu ele.
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