Dois anos depois, a venda de Ricardinho para o Besiktas é esperança de alívio financeiro para o Corinthians. O clube acionou a Fifa para cobrar US$ 1,5 milhão dos turcos. O caso já foi julgado, mas a entidade só deve anunciar o resultado em agosto. Os brasileiros acusam os compradores de não pagaram parcela de US$ 500 mil, 30 dias após a transferência. E alegam haver tabela de multas no contrato que elevou o valor para US$ 2 milhões. O Besiktas deu os US$ 500 mil, quando já era acionado, mas contesta a multa.

Liqüidação. Responsável pela ação contra o Besiktas, o escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice diz que o Corinthians estipulou a multa porque vendeu Ricardinho por preço abaixo do mercado em troca de dinheiro rápido.

Bom de papo. A diretoria corintiana anunciou que venderia o volante Carlão por 800 mil. Com o negócio fechado, diz que convenceu o Sochaux, da França, a pagar 1,2 milhão. E que não deu comissão de 400 mil a empresários, como crê a oposição.

Sabe como é... Juvenal Juvêncio disse a Muricy Ramalho ser impossível garantir de verdade a permanência de um técnico. Mas assegurou que ele não enfrentará processo de fritura no São Paulo.

Retrô. Conselheiros do Palmeiras reclamam de que a nova camisa da Adidas não traz o escudo da FPF referente à conquista do Estadual. Luciano Kleiman, do marketing da empresa, diz que o produto foi aprovado pela diretoria.

Número 1. Entre os cartolas, Roberto Horcades, presidente do Flu e cardiologista de Ricardo Teixeira, é visto como candidato de Fábio Koff a vice do C13. O gaúcho, porém, não manifestou apoio.

Pé esquerdo. Cuca já tivera sua autoridade abalada antes do revés em SC. Nos últimos dias, viu o recém-contratado Roberto Brum afrontar-lhe e bater boca por não concordar com uma bronca.

Novela. Esperada por Marcelo Teixeira desde dezembro, a venda de Kléber está selada, segundo aliados do cartola. Por isso, Cuca vinha testando Michael na lateral.

Sob medida. Em nome dos clubes, grupo de advogados pediu a José Rocha (PR-BA) empenho para aprovar a ampliação do primeiro contrato dos atletas de 3 para 5 anos. O deputado é relator do projeto que muda a Lei Pelé.

Sem fundo. Deputados que se reuniram com o ministro Marcos Vilaça, responsável pelo relatório do TCU sobre o Pan do Rio, saíram com a sensação de que os números finais mostrarão gasto acima dos R$ 3,7 bilhões revelados.

Chama. Em teleconferência com os atletas olímpicos, Carlos Arthur Nuzman disse que não cobra resultados. "Se alguém disser que o COB fará isso, será mentira." Curiosamente, o Ministério do Esporte defende tal cobrança.

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