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Mulheres se curvam ao "inatingível"
DA REPORTAGEM LOCAL
Muito menos badaladas
do que Usain Bolt e companhia, as velocistas entram na pista do estádio de
Berlim hoje, às 16h35, para
fazer a final dos 100 m.
Tão boas quanto seus
compatriotas do sexo
oposto nas provas de velocidade, as jamaicanas são
as principais atrações.
No total, quatro atletas
da ilha caribenha se classificaram para as semifinais,
que também serão disputadas hoje, às 14h05.
A atual campeã mundial
da prova, Veronica Campbell-Brown, da Jamaica,
queixou-se da falta de
atenção que recebem as
mulheres no atletismo.
"É um assunto delicado,
mas, se eu for honesta,
acho que os homens recebem mais atenção neste
esporte", declarou a velocista de 27 anos ao jornal
inglês "The Guardian". Ela
chegou às semifinais do
Mundial com o terceiro
melhor tempo, 10s99.
"Isso se baseia no fato de
que os recordes mundiais
dos 100 m e dos 200 m são
alcançáveis para os homens. Minhas melhores
marcas são 10s85 e 21s74.
É difícil para mim até imaginar bater o recorde
mundial", comentou a
atleta, que se destaca nos
200 m. Em Pequim-08, ela
obteve o ouro nessa prova.
Os recordes femininos
dos 100 m e dos 200 m
perduram há 21 anos. Em
1988, Florence Griffith-Joyner cravou as melhores marcas (10s49 e
21s34). Desde então, nenhuma velocista chegou
perto de quebrá- los, nem
mesmo Marion Jones, que
admitiu uso de doping.
Entre os homens, o recorde mundial dos 100 m foi
batido 12 vezes nas últimas duas décadas.
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