MARIANA BASTOS
SANDRO MACEDO
DE SÃO PAULO

A seleção brasileira sub-20 enfrenta hoje, às 22h, na semifinal do Mundial da Colômbia, um adversário que busca afirmação na categoria.
Em julho, o México se sagrou bicampeão mundial sub-17 -o outro título havia sido obtido em 2005.
Mas, nas Copas sub-20, a equipe ainda não conseguiu dar o pulo do gato.
Seu melhor desempenho foi em 1977, quando perdeu a final nos pênaltis para a União Soviética. Desde então, a melhor campanha dos mexicanos acontece agora.
Já o Brasil conquistou quatro títulos na categoria durante esses 34 anos.
Curiosamente, no campeonato de 1977, a seleção brasileira também esteve no caminho mexicano na semifinal. Caiu nos pênaltis, após um 1 a 1 no tempo normal.
O atual time sub-20 do México se apoia no entrosamento de seus atletas para chegar à sua segunda decisão. Três jogadores-chave da equipe foram formados juntos no Chivas Guadalajara: o volante Jorge Enriquez e os atacantes Erick Torres e Ulises Dávila.
Além disso, a equipe vem sendo preparada para este Mundial desde 2009. Alguns já foram testados inclusive na Copa América, há um mês.
"Esta equipe se formou em dois anos, ganhando experiência em torneios em todo o mundo", disse o técnico Juan Carlos Chávez. "Sempre nos focamos na Colômbia-2011 depois de termos vencido as eliminatórias da Concacaf pela primeira vez em 20 anos."
Mas transformar os talentos da base em realidade ainda é um problema para os mexicanos. Artilheiro do Mundial sub-17 em 2005, Carlos Vela foi comprado pelo Arsenal, mas não se firmou como titular -ontem, foi emprestado à Real Sociedad.
Ganhar do Brasil hoje significa não só garantir vaga na final como também ser exposto em uma grande vitrine para o futebol mundial.
"Enfrentar o Brasil é uma autêntica prova de fogo, um rival difícil de vencer e que trata muito bem a bola", disse o zagueiro Hector Acosta.

Com as agências de notícias

NA TV
Brasil x México
22h Sportv e Esporte Interativo


Texto Anterior: São Paulo: Sem beques, técnico improvisa meia-atacante na defesa
Próximo Texto: Europeus brigam pela outra vaga na decisão
Índice | Comunicar Erros