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Obama faz apelo por Chicago-2016
Presidente afirma que cidade "está pronta" e exalta sua mulher, que o representará na eleição do COI
DA REPORTAGEM LOCAL
Na reta final da campanha
pelos Jogos Olímpicos de 2016,
Barack Obama entrou em ação
por Chicago. O presidente dos
EUA recebeu ontem esportistas, dirigentes e políticos na Casa Branca, brincou e fez apelos
inflamados pela cidade.
"Chicago está pronta, o povo
americano está pronto. Queremos esses Jogos", afirmou ele.
"Se vocês escolherem Chicago,
eu prometo, Chicago deixará a
América orgulhosa, e a América
deixará o mundo orgulhoso."
O apoio de Obama sempre foi
tido como crucial para Chicago,
cidade em que construiu sua
carreira política. E sua ausência
na votação do dia 2, em Copenhague, é vista como ponto negativo nesta reta final.
Madri e Rio de Janeiro terão
seus principais governantes na
Dinamarca. Tóquio deve levar
o príncipe Naruhito e espera
pelo "sim" do primeiro-ministro Yukio Hatoyama.
O presidente dos EUA diz
que optou por não viajar por
causa do debate sobre a reforma na saúde. Para tentar suprir
o peso da ausência, decidiu enviar Michelle Obama à eleição.
"Eu gostaria de ir", afirmou
ele, relembrando os problemas
que enfrenta. "Mas a boa notícia é que enviarei a mais atrativa superstar para representar a
cidade e o país que amamos."
Ontem, Michelle demonstrou simpatia e roubou a cena
ao caçoar do marido.
"Vocês deveriam ter visto o
presidente lutando esgrima.
Foi patético", declarou a primeira-dama no evento na Casa
Branca. "Mas ele passou o bastão muito bem", completou.
Após seu pequeno discurso,
Obama assistiu a demonstrações de judô, esgrima e ginástica e brincou com os atletas.
Os esportistas afirmaram
que não tentaram persuadir o
presidente a ir à Dinamarca.
"Acho que, se houvesse qualquer possibilidade, ele iria",
afirmou ontem o prefeito de
Chicago, Richard Daley.
Hoje, Daley continua o lobby
pela candidatura da cidade em
encontro com embaixadores
africanos. O evento foi articulado pelo deputado federal democrata Bobby Rush (Illinois).
Para o prefeito, "esses 17 votos africanos" são os que podem mudar a eleição.
Com agências internacionais
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