São Paulo, quinta-feira, 17 de setembro de 2009

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Obama faz apelo por Chicago-2016

Presidente afirma que cidade "está pronta" e exalta sua mulher, que o representará na eleição do COI

DA REPORTAGEM LOCAL

Na reta final da campanha pelos Jogos Olímpicos de 2016, Barack Obama entrou em ação por Chicago. O presidente dos EUA recebeu ontem esportistas, dirigentes e políticos na Casa Branca, brincou e fez apelos inflamados pela cidade.
"Chicago está pronta, o povo americano está pronto. Queremos esses Jogos", afirmou ele. "Se vocês escolherem Chicago, eu prometo, Chicago deixará a América orgulhosa, e a América deixará o mundo orgulhoso."
O apoio de Obama sempre foi tido como crucial para Chicago, cidade em que construiu sua carreira política. E sua ausência na votação do dia 2, em Copenhague, é vista como ponto negativo nesta reta final.
Madri e Rio de Janeiro terão seus principais governantes na Dinamarca. Tóquio deve levar o príncipe Naruhito e espera pelo "sim" do primeiro-ministro Yukio Hatoyama.
O presidente dos EUA diz que optou por não viajar por causa do debate sobre a reforma na saúde. Para tentar suprir o peso da ausência, decidiu enviar Michelle Obama à eleição.
"Eu gostaria de ir", afirmou ele, relembrando os problemas que enfrenta. "Mas a boa notícia é que enviarei a mais atrativa superstar para representar a cidade e o país que amamos."
Ontem, Michelle demonstrou simpatia e roubou a cena ao caçoar do marido.
"Vocês deveriam ter visto o presidente lutando esgrima. Foi patético", declarou a primeira-dama no evento na Casa Branca. "Mas ele passou o bastão muito bem", completou.
Após seu pequeno discurso, Obama assistiu a demonstrações de judô, esgrima e ginástica e brincou com os atletas.
Os esportistas afirmaram que não tentaram persuadir o presidente a ir à Dinamarca.
"Acho que, se houvesse qualquer possibilidade, ele iria", afirmou ontem o prefeito de Chicago, Richard Daley.
Hoje, Daley continua o lobby pela candidatura da cidade em encontro com embaixadores africanos. O evento foi articulado pelo deputado federal democrata Bobby Rush (Illinois).
Para o prefeito, "esses 17 votos africanos" são os que podem mudar a eleição.


Com agências internacionais


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