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MOTOR
FÁBIO SEIXAS fabioseixas.folha@uol.com.br @fabio_seixas
O "sempre" não acaba
QUATRO ANOS ANTES, naquela mesma Monza, ele
era o centro das atenções.
Não da F-1, mas do mundo.
Não pela surpresa, mas pelo
impacto que aquele anúncio
tão aguardado provocava.
Sentado entre os jovens
Raikkonen e Kubica, expressão contrita, anunciava a
aposentadoria, o fim de
uma era no esporte a motor.
Estava, então, no topo:
macacão ensopado de
champanhe pela vitória recém-conquistada, ainda vivíssimo no campeonato,
com porte e físico de quem
suportaria muitíssimo mais.
Quatro anos depois, domingo passado, Schumacher mal foi notado. Na prova, foi ultrapassado por Vettel e Webber. Cruzou a linha
de chegada em nono, a 44
segundos do vencedor. No
comunicado da Mercedes,
admitiu que fez o máximo,
mas que não tinha como segurar seus adversários.
Uma cantilena das notas
pós-GPs da equipe em 2010.
É claro, já circulam boatos sobre uma segunda aposentadoria. E já circulam
aqueles comentários na linha "esse cara sempre foi
um enganador" ou "tá vendo... sem um carro bom, ele
não ganha uma corrida".
O primeiro não merece explicação. O segundo é uma
verdade para todo o grid.
Sobre a aposentadoria, os
propagadores do boato deveriam ler a entrevista de
Brawn para o site da "ITV".
Ele explica que o carro de
2010 foi prejudicado pelo
momento de transição do time em 2009 e anuncia que o
modelo de 2011 está em estágio avançado. Mais: que está sendo construído sob medida para o heptacampeão.
O alemão hoje está por
baixo. Mas o talento, a dedicação e o amor continuam.
Com um carro bom, então.
Convém esperar a temporada que vem. Há alguns sempres que nunca acabam.
"Progredimos em
várias áreas no carro
do ano que vem.
Sabemos porque
estamos nessa
situação de agora e
sabemos também
como melhorar"
ROSS BRAWN
chefe da Mercedes, parceiro de Schumacher nos seus sete títulos
F-1
BATE-BATE
De lª Rosa perdeu o emprego
na Sauber, Heidfeld foi para
o seu lugar. Assim, a vaga de
piloto de testes da Pirelli caiu
no colo de Grosjean. Lembram dele? Só não ficou claro ainda se a fabricante italiana de pneus conta com peças de reposição para o chassi Toyota de 2009 que vem
usando. Vai precisar...
INDY
MATEMÁTICA
A Indy pode acabar no fim de
semana se Power aumentar
a diferença para Franchitti
de 17 para 54 pontos. É difícil. A prova acontece num
oval, Motegi, ambiente ainda hostil para o australiano.
Como se não bastasse, a Ganassi conhece o caminho.
Sobrou no circuito em 2009:
Dixon emplacou hat-trick.
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