São Paulo, sábado, 17 de setembro de 2011

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Ronaldo anda de trem em SP, e grevistas marcam evento em MG

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE
DO PAINEL FC


Um dos moradores mais ilustres de São Paulo, o carioca Ronaldo deve ter se sentido mais paulistano ontem.
O maior artilheiro da história das Copas pegou um trem lotado no centro de São Paulo e foi até a zona leste.
Ele esteve acompanhado do governador Geraldo Alckmin, do prefeito Gilberto Kassab, do presidente do Corinthians, Andres Sanchez, e de uma multidão de deputados, vereadores, seus respectivos assessores, e jornalistas.
O objetivo era provar que o torcedor não terá problema para chegar ao Itaquerão, futuro estádio que tenta sediar a abertura da Copa de 2014.
"Torcedores vão poder aproveitar uma excelente acessibilidade para o estádio", garantiu Ronaldo.
No Twitter, o ex-jogador escreveu que não andava de trem desde o começo da carreira, quando jogava pelo Bento Ribeiro, clube do Rio.
Antes do discurso no Itaquerão, no caminho até o estádio, Ronaldo foi assediado por fãs e posou para fotos.
Teve gente pega de surpresa pela presença do astro, como o pedreiro José Oliveira, 34. Ele seguia, solitário, a sua rotina de trabalho até ser abordado por um dos colegas: "Você viu o Ronaldo?".
"Que Ronaldo?", questionou Oliveira. "O Fenômeno", respondeu o colega. "Ele tá aqui? Tá brincando! Você viu?", perguntou, ao tentar achar o ídolo na multidão.
Incrédulo, o pedreiro só se convenceu quando avistou o ex-camisa 9 vestindo um singelo capacete de operário.
Já em Belo Horizonte, que também pleiteia a abertura da Copa, o clima era mais tenso. A cidade foi palco de várias greves durante a passagem da presidente Dilma.
Além dos operários do Mineirão, cruzaram os braços funcionários dos Correios e professores da rede pública.
Os docentes protestaram no evento que abriu a contagem regressiva para a Copa. Antes de deixar a cidade, Dilma se reuniu com lideranças grevistas. (AW, BI E EO)



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