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Governo lança licitação para a Fonte Nova
MATHEUS MAGENTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O governo da Bahia lançou
nesta semana a concorrência
pública para as obras de demolição, reconstrução e operação
do estádio da Fonte Nova, em
Salvador, uma das cidades-sedes da Copa-2014. A obra deve
custar cerca de R$ 605 milhões.
De acordo com o governo
baiano, R$ 400 milhões devem
ser financiados pelo BNDES
(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
O banco disponibilizou R$
3,6 bilhões para a reforma e a
construção de novas arenas para o segundo Mundial no Brasil.
Com isenções fiscais municipais e estaduais, o valor da nova
arena pode cair para R$ 564
milhões. A Fonte Nova será administrada em PPP (Parceria
Público-Privada). A empresa
vencedora ficará responsável
pelo estádio por 35 anos, com a
possibilidade de prorrogação
pelo mesmo período. O governo deve bancar os custos administrativos por 15 anos.
Podem participar da licitação
empresas nacionais e estrangeiras, isoladamente ou em
consórcio. O vencedor deve ser
anunciado até 30 de novembro.
O lançamento do edital para
a construção ou a reforma dos
estádios para a Copa de 2014
deveria ter sido feito até 31 de
agosto, mas nenhum governo
cumpriu a exigência do COL
(Comitê Organizador Local),
que resolveu desconsiderá-la.
Para tentar atrair investidores para o projeto, o governo
baiano tenta convencer o Vitória, que já tem o estádio do Barradão, a jogar na nova arena.
"A não ser que seja extremamente vantajoso, não fará sentido deixar de jogar no nosso
estádio", disse Jorge Sampaio,
dirigente da equipe baiana.
O Bahia, que tem usado o estádio do Pituaçu, deve voltar a
jogar na Fonte Nova, que está
interditada desde novembro de
2007, quando a queda de uma
parte da arquibancada matou
sete pessoas e feriu outras 87.
Com capacidade para 50 mil
pessoas, a nova arena será
construída no mesmo lugar do
estádio, que será demolido.
As obras devem começar em
fevereiro do ano que vem.
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