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Comitê cria equipe e laboratório para treinamento de promessas
DO ENVIADO AO RIO
O projeto do COB de preparação direta de atletas começa com 14 esportistas e se estenderá até atingir cerca de
600, próximo da Rio-2016.
O primeiro objetivo do comitê é que o atual núcleo
-chamado de Time Brasil-
seja atendido por equipe
multidisciplinar com 11 especialidades. Entre elas, fisiologia do movimento, bioquímica, psicologia e nutrição.
Até quatro meses atrás,
por exemplo, o ginasta Diego
Hypólito, que é um dos monitorados, não tinha alimentação programada por especialistas. Era definida pela mãe.
Ele também não consegue
monitorar seus movimentos
com câmeras avançadas.
"O Diego é um exemplo legal. Perguntei [ao Renato,
seu técnico]: "Como você filma ele? Como você olha após
os movimentos?". Ele [Renato] filmava com um maquininha do tamanho do meu telefone. E via no tamanho desse
telefone", disse Marcus Vinícius Freire, do COB.
O COB pretende dar equipamentos novos ao Flamengo, inclusive para melhorar a
filmagem de movimentos.
Mas será no Parque Aquático Maria Lenk que o comitê
instalará a maioria dos seus
equipamentos, como um laboratório de ciência no esporte, uma academia para os
atletas e um centro de treinamento para esportes de lutas.
O laboratório é o maior investimento. O COB conseguiu um patrocínio da Finep
(Financiadora de Estudos e
Projetos), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, de R$ 11,5 milhões para a
compra de equipamentos.
A primeira leva de máquinas será de equipamentos de
bioquímica. Com isso, será
possível fazer testes de lactato e verificar o nível de esforço de um atleta.
(RM)
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