São Paulo, domingo, 17 de outubro de 2010

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Ginástica aposta em crianças de 8 anos

DO ENVIADO AO RIO

Um exemplo da estratégia do COB para os Jogos-2016 é a ginástica artística. A confederação trabalha uma geração de oito e nove anos para estar pronta na Olimpíada no país, ao mesmo tempo que analisa possíveis desfalques.
"Nessa geração, a Georgette Vidor [coordenadora da Confederação Brasileira de Ginástica ] tem uma safra de oito a nove anos, que vai ter entre 14 e 16 na Rio-2016. Estou olhando as adversárias", disse o superintendente do COB, Marcus Vinícius Freire.
Além do trabalho de preparo de novatas, há a preocupação com os atletas da elite atual, como Diego Hypólito.
Cada contusão pode alterar sua participação na Olimpíada de Londres-12, o que muda a projeção de pódios.
Isso fica bem claro agora, em que o bicampeão mundial, recém-operado no pé esquerdo, desfalca a seleção no Mundial de Roterdã.
Há ainda uma análise dos adversários. No caso da ginástica, principalmente feminina, não adianta olhar para as competições passadas porque as atletas só costumam se destacar entre 14 e 17 anos, idade em que conquistam títulos importantes.
Por conta da idade reduzida, a detecção de talentos também respeita especificidades de cada modalidade esportiva. Os chineses concentram meninas de cinco anos para formar um time.
Como pais brasileiros dificilmente vão aceitar isso, o COB estuda fazer clínicas temporárias quando tiver um centro de treinamento pronto para a modalidade. (RM)


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