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Jogo aéreo derruba a zaga do time
DO ENVIADO A LIMA
O técnico Carlos Alberto Parreira reconheceu que a seleção
brasileira teve falhas no empate
de ontem. A principal delas, segundo o treinador, foi justamente
na marca dos times que dirige.
"Faltou hoje o que a gente faz de
melhor, que é ficar com a bola. Erramos muitos passes, incluindo
alguns em zonas e situações perigosas", afirmou o treinador, que
viu seu time sofrer o segundo gol
de cabeça nas eliminatórias.
"Eles exploraram a bola aérea,
em que são bons, o tempo todo",
disse Parreira, que eximiu de culpa a dupla Roque Júnior e Lúcio.
Foi o jogo que o Brasil enfrentou
mais cruzamentos (30). Solano,
autor do gol peruano, tem 1,75 m
-Lúcio e Roque Júnior têm 1,88
m e 1,86 m, respectivamente.
Segundo o treinador, o Brasil
poderia ter vencido se tivesse
aproveitado as oportunidades
que teve na primeira etapa. "Perdemos várias chances e criamos
mais do que eles", lamentou.
Para o jogo contra o Uruguai, na
quarta-feira, Parreira deve manter o mesmo time que iniciou o
duelo com o Peru. O volante
Emerson, que teve dores musculares e foi sacado no segundo tempo, disse que terá condições de jogar na quarta-feira em Curitiba.
O treinador dá a receita para sua
equipe não repetir os erros de ontem. "No próximo jogo, é acertar
o passe, ficar mais com a bola e
impor o nosso ritmo", disse ele,
que não espera uma retranca uruguaia. "Não é da natureza deles
com a equipe atual."
(PC)
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