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São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 2003

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Jogo aéreo derruba a zaga do time

DO ENVIADO A LIMA

O técnico Carlos Alberto Parreira reconheceu que a seleção brasileira teve falhas no empate de ontem. A principal delas, segundo o treinador, foi justamente na marca dos times que dirige.
"Faltou hoje o que a gente faz de melhor, que é ficar com a bola. Erramos muitos passes, incluindo alguns em zonas e situações perigosas", afirmou o treinador, que viu seu time sofrer o segundo gol de cabeça nas eliminatórias.
"Eles exploraram a bola aérea, em que são bons, o tempo todo", disse Parreira, que eximiu de culpa a dupla Roque Júnior e Lúcio. Foi o jogo que o Brasil enfrentou mais cruzamentos (30). Solano, autor do gol peruano, tem 1,75 m -Lúcio e Roque Júnior têm 1,88 m e 1,86 m, respectivamente.
Segundo o treinador, o Brasil poderia ter vencido se tivesse aproveitado as oportunidades que teve na primeira etapa. "Perdemos várias chances e criamos mais do que eles", lamentou.
Para o jogo contra o Uruguai, na quarta-feira, Parreira deve manter o mesmo time que iniciou o duelo com o Peru. O volante Emerson, que teve dores musculares e foi sacado no segundo tempo, disse que terá condições de jogar na quarta-feira em Curitiba.
O treinador dá a receita para sua equipe não repetir os erros de ontem. "No próximo jogo, é acertar o passe, ficar mais com a bola e impor o nosso ritmo", disse ele, que não espera uma retranca uruguaia. "Não é da natureza deles com a equipe atual." (PC)


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