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No sufoco, Santos bate o Inter
Contra os reservas do time gaúcho, clube paulista ganha só com um gol contra e alivia sua situação
Santos 1
Internacional 0
RICARDO VIEL
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS
Durante a semana os santistas alertaram que enfrentar os
reservas do Inter não era sinônimo de facilidade. E tinham
razão. A equipe gaúcha, que
poupou seu titulares pensando
na Sul-Americana, esteve melhor em campo durante todo o
jogo de ontem na Vila Belmiro.
Faltou sorte ao time do Sul,
que perdeu com um gol contra
de Gustavo Nery, revelado pelo
Santos, após um chute sem direção do meia Quiñonez.
"Acho que no mundo do futebol não existe jogador que não
serve para o grupo. A estrela dele [Quiñonez] brilhou e nos ajudou", disse o artilheiro Kléber
Pereira após o jogo.
"Foi um jogo muito truncado. O adversário marcou bastante. Não acho que fomos mal.
Saímos com a vitória, o futebol
é assim", disse Wendel.
O Santos, que agora tem 43
pontos, volta a campo no sábado, em Curitiba, contra o Coritiba. A vitória coloca o time
quatro pontos acima do Vasco,
primeiro na zona do rebaixamento, e praticamente livre da
descenso para a Série B.
"Matematicamente não estamos livres, mas dá para ficar
mais tranqüilo", falou Wendel.
No início do jogo, os gaúchos,
que só tinham um titular, o goleiro Lauro, demonstravam
nervosismo e falta de entrosamento. Erravam passes simples e perdiam bolas dominadas em sua intermediária.
Aos poucos os jogadores do
Inter conseguiram se acalmar e
começaram a trocar passes. E
foi assim que o time visitante
criou a primeira chance de gol,
aos 15min. Taíson recebeu livre
na área, mas Douglas saltou em
seus pés e evitou o gol.
Em todo o primeiro tempo as
melhores chances foram da
equipe do Sul. Rápido, o meia
Taíson aparecia em vários lugares do campo e deixava a defesa
santista assustada.
Em bolas alçadas na área o
Inter também levava perigo.
Bida, em cima da linha, evitou o
gol dos adversários antes do
fim do primeiro tempo.
No Santos, as poucas oportunidades foram de Kléber Pereira, que parava em Lauro e nos
zagueiros adversários.
Com o time sendo pressionado e errando muito no ataque, a
torcida do Santos começou a
perder a paciência. A equipe
deixou o campo no final da primeira etapa sob vaias. No intervalo, os jogadores do Inter reclamaram de um gol anulado.
"Eles estão marcando muito
bem e jogando no contra-ataque. Mas estamos bem, só falta
o gol", falou Domingos.
"Nossa equipe está se conhecendo, acho que fizemos um
bom primeiro tempo", avaliou
Daniel Carvalho, do Inter.
No segundo tempo, a situação permaneceu igual. Enquanto o Santos errava muitos
passes, o Inter, rápido no contra-ataque, levava perigo.
Isolado no ataque, o artilheiro do Nacional, Kléber Pereira,
quase não era acionado.
Vendo a equipe sem força, o
técnico Márcio Fernandes sacou de uma vez Molina e Cuevas quando faltavam 30min para o fim do jogo. Michael, em
sua primeira jogada, quase
marcou. Lauro, cara a cara com
o rival, fez grande defesa.
Mas o herói da noite seria outro atleta do banco. Em jogada
pela esquerda, Quiñonez trouxe a bola para o meio e bateu
firme. A bola ia sem direção,
mas encontrou a cabeça de
Gustavo Nery, enganou o goleiro Lauro, e morreu no gol.
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