DO ENVIADO A MASCATE

Os governos dos EUA e do Reino Unido recomendam muito cuidado aos seus cidadãos que visitem Omã, porque consideram que o país do Oriente Médio não está livre do perigo de atentados terroristas, muito por ser vizinho do Iêmen, país onde a rede terrorista Al Qaeda tem forte atuação.
Mas a seleção brasileira, que chega a montar operações especiais de segurança, com direito a batedores, quando joga nos vizinhos sul-americanos, "relaxou" com a segurança da equipe em Mascate.
Nos deslocamentos do time pela cidade, apenas um carro de polícia abria o caminho para o ônibus, que não tinha vidros escuros suficientes para "esconder" seus passageiros.
No luxuoso hotel que abriga o time, também era possível entrar sem problemas.
Mas o pior aconteceu quando a equipe nacional chegou ontem para fazer o treino de reconhecimento no estádio que vai abrigar o jogo contra Omã.
Os jogadores desembarcaram do ônibus numa área cheia de torcedores, que chegaram até lá sem nenhum tipo de controle ou identificação. Houve muito tumulto, e os poucos policiais presentes agrediram alguns jornalistas na confusão.
Segundo a CBF, algumas das pessoas presentes no local faziam a segurança para a equipe.
Os torcedores locais ainda tentaram invadir o estádio para ver os atletas de perto, mas não tiveram sucesso. (PC)


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