DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção dos melhores do Campeonato Brasileiro-2002, eleita por 27 jornalistas e colunistas da Folha, tem uma média de idade de uma equipe olímpica, formada basicamente por jogadores de até 23 anos.
Em média, os 11 jogadores do time ideal da competição têm 21,7 anos. O mais velho integrante, o zagueiro Dininho, do São Caetano, tem apenas 27 anos.
Quem puxa a fila da seleção do Nacional mais jovem escolhida até hoje é o Santos.
O campeão da competição emplacou cinco atletas, nenhum com mais de 23 anos. O meia santista Diego, 17, é o membro mais jovem entre os melhores do certame. Seus companheiros no time ideal são Robinho, 18, Alex, 20, Paulo Almeida, 21, e Renato, 23.
A equipe do litoral ainda colocou Robinho como revelação e Emerson Leão como o melhor treinador. Com 18 votos, ele teve larga vantagem sobre o corintiano Carlos Alberto Parreira, que foi indicado por oito jornalistas.
Em alguns casos, a ótima performance durante toda a competição foi decisiva.
Principal destaque do Juventude, que teve a segunda defesa menos vazada, o goleiro Diego não teve concorrentes na sua posição.
O mesmo aconteceu com o lateral-direito Mancini, do Atlético-MG. Em 2002, ele se transformou no jogador de defesa com mais gols em uma edição do Nacional -foram 15 no total.
Já Rodrigo Fabri teve que enfrentar um concorrente de peso. Acumulou 18 votos, só três a mais do que o são-paulino Luis Fabiano, com quem dividiu a artilharia.
Famoso por sua eficiência coletiva, o vice-campeão Corinthians teve só o lateral-esquerdo Kléber indicado para o time do Nacional.
Se não teve o gosto do título, mesmo depois de seu time ter liderado a primeira fase, o são-paulino Kaká termina o ano com um sabor especial. Ele foi escolhido como o melhor jogador do Brasileiro-2002, superando o santista Diego por apenas dois votos.


Texto Anterior: CBF adia evento da Série B e pode ajudar grandes
Próximo Texto: Basquete - Melchiades Filho: Terra de cego
Índice