São Paulo, quarta-feira, 17 de dezembro de 2003 |
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PAINEL FC A caminho do abismo Na última reunião do ano da cúpula da FPF, os vice-presidentes Mauro Marques (Ribeirão Preto) e Hugo Carletti (ABCD), sob o argumento de deixar o presidente Marco Polo Del Nero à vontade, colocaram os cargos à disposição. Queriam forçar a demissão coletiva da diretoria, de 25 membros. Os colegas morderam a isca e os seguiram. Sem representantes Homens de confiança de Del Nero, Marques e Carletti seguirão na federação, mas a demissão coletiva foi a senha para o presidente mandar embora os diretores ligados a seu antecessor, Eduardo Farah. Pelo menos cinco deles serão trocados. Será? Paulo Carneiro, presidente do Vitória, ficou esfuziante quando soube que Dudu Cearense havia anotado o gol que garantiu o Brasil na final do Mundial sub-20. Contou que já recebeu propostas pelo jogador, mas não pensa em vendê-lo. Motivo: sonha com um time forte em 2004. Na contramão O comandante do Atlético-PR vai na direção oposta. Mário Celso Petraglia diz que vai vender Dagoberto, outro atleta que defende a seleção no Mundial. Ele diz que precisa do dinheiro de transações para sustentar o deficitário futebol do clube. Tudo ou nada A Topper mandou um recado para a diretoria do Cruzeiro: não vai entrar em leilão para renovar seu contrato com o clube, que termina no dia 31. A Nike demonstrou interesse na negociação, mas a Topper já disse aos mineiros que não quer nem saber de quanto é a proposta. Olhando de fora Da lista de personalidades que serão homenageadas hoje pela Conmebol no sorteio da Libertadores, chama atenção os nomes de Mustafá Contursi e Marcelo Teixeira. Seus clubes não arrebataram nenhum troféu internacional na temporada. Beleza não basta O diário britânico "The Guardian" já descarta a candidatura brasileira aos Jogos de 2012. Na edição de ontem, ironizou a segurança da cidade: "O Rio pode ter belezas naturais e praias, mas corre-se risco de vida um quarteirão além de onde caminhava a garota de Ipanema". Bolso vazio A proposta final do Código Brasileiro da Justiça Desportiva divide as multas no desporto profissional em três grupos. As leves, aplicadas em casos como xingamento e discussões, vão custar R$ 5.000. As médias, para jogo violento e agressões, valem até R$ 50 mil. Para pagar as graves (doping, suborno), será preciso desembolsar R$ 500 mil. Para todos os lados No caso do doping, aliás, o texto traz uma inovação: o clube que tiver participação comprovada no exame positivo do atleta vai perder os pontos da partida na qual ele atuou. O material precisa agora ser apreciado pelo Conselho Nacional do Esporte. Quem tá fora quer entrar Carlos Arthur Nuzman disse que só o ministro Agnelo Queiroz sabe como será a representação dos atletas no grupo de trabalho que formatará o texto da lei de incentivos fiscais. O presidente do COB adiantou que ele vai representar sua entidade. Benção Nuzman e outros membros do COI foram recebidos pelo papa durante reunião em Roma no último final de semana. O brasileiro segue tradições judaicas, mas contou que ficou emocionado com o encontro. Miscelânea Sem firmar um novo contrato de patrocínio com empresas de material esportivo, Guga tem misturado as marcas. Ontem, em Camboriú, fez a parte física do treino com utensílios da Nike. Depois, na quadra, preferiu usar trajes da Diadora. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA Do lateral Baiano, que tenta acordo para ficar no Palmeiras: - Quando vim para cá, abri mão de muita coisa, inclusive salário. Agora, por merecimento, quero ganhar mais. CONTRA-ATAQUE Cana brava
Longe do período de competições, alguns esportistas aproveitaram a celebração do prêmio
Brasil Olímpico, anteontem, no
Rio, para caprichar no consumo
de bebidas alcoólicas. |
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