São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone

Barraco de luxo

David Beckham e alguns colegas dele no Real Madrid deixaram a pose de lado e armaram um barraco ontem em reunião com a diretoria e o treinador Fabio Capello. Numa sala fechada, com o dedo em riste, o inglês condenou o presidente Ramón Calderón por ter criticado duramente o elenco em palestra numa universidade. Mais destemperado, o atacante Cassano quase saiu no tapa com o técnico. Gutti, chamado de "eterna promessa" por Calderón, também estava exaltado. De saída do clube, Ronaldo, calado, só olhou.

Enquete. Recém-chegados do Cruzeiro, Martinez e Leandro perguntaram a colegas no Palmeiras sobre o risco de levarem calote do clube. Ouviram da maioria que a diretoria atrasa, mas paga os salários.

Domador. Se reeleito, o palmeirense Affonso della Monica pode trazer um ex-jogador para o lugar do gerente Ilton José da Costa, que teve sua demissão anunciada ontem. Um especialista na linguagem "boleira", entre outras coisas, acalmaria atletas com salários atrasados.

Sem príncipe. Conselheiros que criticam os gastos do Santos com uma comissão técnica grande minam a contratação de Edinho. Acham desnecessário um auxiliar para o preparador de goleiros. E chutam que o salário do filho de Pelé seria de R$ 10 mil.

Privado. Membros do grupo envolvido com a Copa-14 sugerem a privatização do Mineirão. Acreditam ser difícil o Estado bancar a reforma. E mais ainda alguém investir numa arena pública.

Imprensa ardida. Funcionários do São Paulo reclamam de que visitantes, principalmente jornalistas, teimam em levar para casa as pimentas plantadas no CT.

Vingança. Um dos motivos para Gustavo Nery deixar o Corinthians foi a falta de interesse em salvar Leão, após César sair. Via-se como terceira opção, desprezado pelo treinador, que pediu Triguinho.

Dedo iraniano. O contato de Kia Joorabchian, questionado por Leão, existiu, mas com o empresário de Nery. Antes de o jogador deixar o time, conversaram sobre uma proposta do Zaragoza (ESP).

Acidez. Chegou aos executivos da TV Record que cartolas dos grandes paulistas acusam a emissora de criticá-los como retaliação por assinarem com a Globo. Respondem que as reportagens sairiam mesmo se a Record ganhasse.

Água fria. Walter Feldman soube ontem de Carlos Arthur Nuzman que duas cidades não têm como dividir a Olimpíada. Mas diz ter ouvido que o futebol pode ser em outra sede, único jeito de o COB incluir São Paulo na candidatura do Rio aos Jogos de 2016.

Água salgada. O secretário municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo também ouviu que não será necessária uma represa paulistana como plano B no Pan.


Colaborou TONI ASSIS , da Reportagem Local

Dividida

"Ele precisa de um advogado, porque vou processá-lo. E de um oculista, porque a matéria não diz nada disso"

De MAURO MARQUES, conselheiro palmeirense, sobre Salvador Hugo Palaia dizer que uma revista o acusou de corrupção no porto de Santos


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