Parceria eterna

Relatórios financeiros do Corinthians revelam o estrago que as contratações milionárias da era MSI ainda fazem. Jogadores e técnicos, que já estão longe, têm dinheiro a receber. Mascherano, vendido em 2006, aparece em dezembro de 2007 como credor de aproximadamente R$ 300 mil em direitos de imagem. São R$ 140 mil a menos em relação a Roger, que estava no Flamengo. Leão, contratado no auge da crise, tem direito a R$ 1,1 milhão pela contabilidade do time. Para Passarella, são R$ 3 milhões em acordo judicial.

Vendados. Quem foi ao Morumbi ontem acompanhar Corinthians x Bragantino estranhou o fato de os lugares atrás dos gols estarem praticamente vazios. Reservados para membros cadastrados das organizadas, foram motivo de muita confusão.

Na força. Depois de muito bate-boca, os cerca de 200 torcedores que pagaram pelos ingressos tentaram invadir o local, mas foram impedidos por PMs, que diziam esperar autorização dos dirigentes corintianos. Os corintianos reclamavam de falhas no processo de cadastramento.

Seguidores. Marco Polo Del Nero calcula que no máximo três federações estaduais não irão seguir o exemplo da federação paulista de futebol, que prorrogou o seu mandato até o final da Copa de 2014. Assim como fez Ricardo Teixeira na Confederação Brasileira de Futebol.

Cegueira. "Só não vai prorrogar o mandato até o Mundial quem não leu o estatuto da CBF, que pede para as federações se adequarem à ela", afirma Del Nero. A federação paulista, no entanto, fez a adaptação fora do prazo estipulado pela confederação brasileira. E depois da eleição presidencial.

Troco. Pela versão de um cartola santista, Marcelo Teixeira acha que Leão o atacou ao criticar a estrutura deixada por Vanderlei Luxemburgo. Deixou o presidente com imagem de ingênuo. Foi por isso que ele tomou a medida de assumir as contratações do clube. Mostrou que deixou a ingenuidade de lado.

Descamisado. Por pouco o Palmeiras não ficou sem camisas para enfrentar o Guarani, na penúltima rodada do Paulista. O uniforme não chegou a tempo de embarcar no vôo do time. Foi para Rio Preto de carro, em cima da hora.

Escolta. Para evitar surpresas desagradáveis, um carro seguiu o veículo que transportava o material. Se um quebrasse, o outro faria a viagem.

Fábula. O sentimento na Record é de que, no final da disputa pelos direitos do Brasileiro, o C13 vai se acertar com a Globo. E ambos viverão felizes para sempre, nas palavras de executivo da Record.

Coelho. O desejo da emissora de Edir Macedo de comprar uma data exclusiva do Brasileiro é reflexo da certeza de que uma proposta pelo pacote completo só serviria para o C13 tirar mais dinheiro da Globo na negociação.

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