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São Paulo, terça-feira, 18 de março de 2003

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PAINEL FC

No papel
A oposição do São Paulo resolveu colocar as manguinhas de fora. Já de olho nas eleições de 2004, decidiu que publicar um jornal com críticas à gestão Marcelo Portugal Gouvêa. O lançamento será daqui a dez dias.

Boa vizinhança
Enquanto isso, a situação continua tentando se aproximar da oposição. Esse foi um dos motivos para José Augusto Bastos Neto ter sido convidado pela diretoria para representar o clube na reunião de ontem da Conmebol. O outro é que o ex-presidente tem melhor trânsito na entidade sul-americana, presidida por Nicolás Leoz.

Formalidade
A FPF pode aceitar o pedido do Corinthians e realizar amanhã a reunião do comitê executivo. Mas os são-paulinos estão tranquilos. Não acreditam que os membros do comitê contradigam o que o presidente licenciado Eduardo José Farah defendeu: vantagem para o São Paulo na decisão do Paulista.

Carta branca
Por enquanto, Américo Faria não precisará deixar o Grande Rio. A interlocutores, Teixeira diz que não vê gravidade na revelação de que tanto o supervisor da seleção quanto Ênio Farias, coordenador das divisões de base, são sócios do clube e têm participação no direito de atletas. Usou como argumento o fato de Zico ter sido coordenador e dono do CFZ.

Quero mais
A Lousano fez proposta para anunciar seu nome na manga da camisa do Santos. Mas o acordo está longe. Os santistas acham que a empresa de material elétrico se dispôs a pagar pouco.

Queimado
O goleiro Júlio César não anda nada bem com seus companheiros de Flamengo. A começar por Athirson, boa parte do time acha que ele não sabe perder. Quando o time está mal, como agora, inventa uma cena para jogar a torcida contra os colegas.

Vantagem vascaína?
O Fluminense resolveu pressionar Eduardo Viana, presidente da Federação do Rio. Está preocupado com a amizade do dirigente com o vascaíno Eurico Miranda e teme que o Flu seja prejudicado pela arbitragem na final do Estadual.

Fatias do bolo
A divisão das cotas de TV no Brasileiro-03 promete muita confusão. A Ponte Preta, por exemplo, não concorda em receber menos do que o Guarani. Como não faz parte do Clube dos 13, ela terá direito a cerca de R$ 250 mil. O arqui-rival, a pelo menos três vezes mais.

Lugar errado
A direção da Ponte quer porque quer resolver a questão numa reunião com a cúpula da CBF. Só que a entidade avisa que o abacaxi está nas mãos do C13, que é quem negocia com as TVs e define a distribuição das cotas.

Só para a elite
Os clubes da Série A-2 do Paulista, equivalente à segunda divisão, não concordam com a tese do PFL e do PSDB, que quer forçar todos a virar empresa. Acham que entidades esportivas de menor porte não têm condições de fazê-lo, como também não têm condições de contratar auditores independentes para analisar seus balanços.

Opção dos pequenos
Mas PFL e PSDB dizem que o certo seria todos os clubes seguirem o caminho da profissionalização. Quem não quiser virar empresa que opte pela transformação em microempresa.

Seminário...
Agnelo Queiroz, ministro do Esporte, participará hoje da abertura do 1º Congresso Internacional de Treinamento Esportivo, que tem apoio do Comitê Olímpico Brasileiro. O evento, que começa hoje em São Paulo e vai até quinta-feira, irá discutir, entre outros, uma política nacional para o esporte.

...esportivo
Entre os debatedores do seminário destacam-se Carlos Alberto Parreira e Oswaldo de Oliveira, do futebol, Lula, do basquete, e Bernardinho, do vôlei.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Magrão, atleta do Palmeiras, sobre a finalíssima do Paulista, que acontece sábado entre Corinthians e São Paulo:
- Assim como o Vampeta, que claramente não gosta do Palmeiras, posso dizer que eu não gosto do Corinthians. E estou torcendo para eles perderem o campeonato.

CONTRA-ATAQUE

Para mau vencedor...

Faltavam seis segundos para o final do jogo. O placar marcava 112 a 95 para o lanterna da NBA, que iria quebrar uma sequência de sete derrotas, contra o Utah.
Mas, quando não se esperava mais nada, Ricky Davis, do Cleveland, destaque com 26 pontos e 12 assistências, quis inventar.
Para chegar ao triplo-duplo (dois dígitos em três fundamentos), o armador, que tinha nove rebotes no jogo, resolveu atirar a bola contra o próprio aro para agarrá-la em seguida. DeShawn Stevenson, atento à manobra, fez falta e recebeu elogio do técnico Jerry Sloan, do Utah.
- Aqui não é quintal. Estou orgulhoso de DeShawn e teria sido até mais enérgico na falta.
Davis, cujo time ganhou só 12 jogos e perdeu 53, rebateu:
- Eles têm o direito de ficar bravos. Quem perde desse jeito não pode mesmo estar contente.


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