São Paulo, domingo, 18 de março de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

entrevista 2

Campeão se esquiva sobre luta com rival

DA REPORTAGEM LOCAL

Ele é o único campeão mundial da história do judô brasileiro. E corre o risco de não ir ao Pan. O meio-leve João Derly disputa com o paulista Leandro Cunha, o "Coxinha", a vaga de titular nos 66 kg. Nas primeiras competições que definirão o time, Derly, que se esquiva de responder se preferia lutar direto contra o rival, teve resultados piores.0 (LF e PC)

 

FOLHA - Os feitos de seu rival nas seletivas surpreenderam?
JOÃO DERLY
- O Coxinha é bom e tem um nível altíssimo, o que eleva o nível brasileiro. Surpresa não sei se é, mas que põe uma pimenta a mais na disputa, põe.

FOLHA - Esperava a pimenta?
DERLY
- Esperava fazer uma boa participação e sempre penso primeiro em mim.

FOLHA - Mas ele disputou os torneios europeus antes de você, venceu um e foi vice em outro. Isso o deixou pressionado?
DERLY
- Não me senti tão pressionado por causa disso. A maior dúvida era saber se ainda iria bem contra os europeus depois de tê-los enfrentado pela última vez há sete meses. Às vésperas da viagem, extraí dois dentes do siso. Mas não atrapalhou, e levei um ouro e um bronze.

FOLHA - A seletiva não prevê confronto direto. Gostaria de enfrentar o Coxinha pela vaga, como nas seletivas anteriores?
DERLY
- Isso foge da minha alçada. Quem decide a forma de seletiva é a confederação. O que eu mais quero é lutar bem, contra qualquer um.


Texto Anterior: Entrevista 1: Recordista em títulos prefere definição cedo
Próximo Texto: Vôlei: Rio de Janeiro tenta abrir vantagem
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.