DA REPORTAGEM LOCAL

O Corinthians, enfim, conheceu parte das dificuldades que compõem a mitologia da Libertadores.
Apesar de não ter problemas para controlar o jogo diante do Cerro, a equipe visitante viu de perto a violência do adversário em vários momentos do jogo em Assunção.
Os jogadores do time da casa não economizaram nas faltas. Foram 20, contra 12 cometidas pelos atletas corintianos.
O resultado disso foram três cartões amarelos e um vermelho para o Cerro -o expulso foi Brítez, o capitão do time, que prometera uma "guerra".
"A gente veio aqui preparado. Sabíamos como seria e saímos com o resultado", comemorou o volante Elias, alvo de uma das entradas mais violentas dos paraguaios.
O goleiro Felipe comparou o clima em Assunção com o do jogo anterior, em Bogotá, segundo ele, bem mais amistoso. "A gente sabia que ia ser um jogo com minoria [na torcida]. Na Colômbia a torcida foi para o estádio ver Ronaldo e Roberto Carlos."
"Em campo, o Corinthians demonstrou que sabe jogar futebol", disse Roberto Carlos, que considerou como uma "exageradinha" as provocações dos atletas paraguaios.
O técnico corintiano se disse satisfeito com a atuação de seus comandados.
"Futebol para mim é futebol. Às vezes falta alguma coisa, às vezes é mais completo. Ainda não somos uma equipe como queremos. Mas estamos melhorando a cada jogo", falou Mano Menezes.


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