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Jogo aéreo faz estrago no Palmeiras
RENAN CACIOLI
DA REPORTAGEM LOCAL
O jogo aéreo vem causando estragos ao Palmeiras em 2009. Só no Paulista, o time levou nove gols,
de 19 sofridos, em lances
pelo alto (47,3%). Desde a
volta de Vanderlei Luxemburgo, no ano passado, esse problema se agravou.
Na última competição
de seu antecessor, Caio
Júnior, a defesa apresentou desempenho melhor
nessa jogada. No Brasileiro de 2007, o Palmeiras sofreu 12 tentos, de 47 no total, em bolas cruzadas para
sua área (25,5%).
No Estadual de 2008,
nenhum dos 20 times foi
tão mal pelo alto quanto o
dirigido por Luxemburgo.
Nada menos do que
55,5% dos 18 tentos levados por Diego Cavalieri foram anotados de cabeça.
Com Marcos de volta à
meta, a deficiência na
marcação continuou. Dos
45 gols contra no Brasileiro passado, 15, ou 33,3%
deles, nasceram assim.
A zaga palmeirense passou por um intenso rodízio entre David, Gustavo,
Gladstone, Jeci, Maurício
e Roque Júnior.
Agora, a responsabilidade pelos erros no combate
ao jogo aéreo recai sobre
Danilo, Edmilson, Marcão
e Maurício Ramos.
Altura não é problema,
já que os mais baixos zagueiros do time, Danilo e
Jeci, têm 1,84 m. Além disso, Luxemburgo treina
muito esse tipo de jogada.
Na opinião do goleiro
Marcos, o defeito não é exclusividade do Palmeiras.
"Os ingleses fazem isso
há 500 anos, e todos continuam levando gols deles",
declarou o arqueiro, citando característica histórica
do estilo de jogo britânico.
No Santos, o número de
gols sofridos em bolas cruzadas na área também é
elevado. Dos 18 sofridos
no Paulista, sete (38,9%)
saíram dessa maneira.
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