FERNANDO ITOKAZU
DE SÃO PAULO

Os médicos que atendem a jogadora de vôlei Stacy Sykora, do Vôlei Futuro, afirmaram ontem que a americana apresenta uma evolução muito favorável, mas que ainda é cedo para avaliar se ela poderá voltar às quadras.
"Ela se se recuperou bravamente, está consciente e reconhece familiares", afirmou a neurologista Samira Apóstolos. "Tem os movimentos preservados e não teve nenhum comprometimento da área de equilíbrio nem da área motora."
Stacy, considerada a melhor líbero do último Mundial, sofreu traumatismo cranioencefálico e está internada na UTI do hospital Sírio- -Libanês desde terça-feira, quando o ônibus do Vôlei Futuro tombou a caminho da partida com o Osasco.
O neurocirurgião Manoel Jacobsen afirmou que, aparentemente, o acidente não vai deixar sequelas, mas que é preciso uma observação clínica mais prolongada.
Ele informou que a recuperação é lenta porque o sistema nervoso é uma máquina delicada, mas afirma estar otimista. "A recuperação até agora foi bastante favorável. Ela é relativamente jovem [33 anos] e é atleta", afirmou.
A previsão é que Stacy, que já conta com a companhia da mãe e da irmã, que chegaram dos EUA, deixe a UTI e vá para um quarto dentro de três ou quatro dias.
O acidente adiou o primeiro jogo do mata-mata semifinal da Superliga feminina entre Vôlei Futuro e Osasco. O segundo confronto válido pela série melhor de três estava marcado para o dia 23.
A CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) ainda não anunciou as novas datas para a definição do finalista.
O Rio de Janeiro está garantido na decisão do torneio. O time eliminou o Pinheiros, na semifinal, com duas vitórias por 3 a 0.


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