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São Paulo, domingo, 18 de maio de 2003

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Ex-colegas se encontram hoje como desafetos

DA REPORTAGEM LOCAL

Rivalidades entre profissionais que já estiveram do mesmo lado apimentam o confronto entre Cruzeiro e Corinthians. Jorge Wagner, Wanderley Luxemburgo, Deivid e a diretoria da equipe do Parque São Jorge fazem parte desse enredo.
Do lado corintiano, Jorge Wagner terá a chance de provar que foi injustiçado ao ficar fora dos planos de Luxemburgo, que aprovou o seu empréstimo para o Corinthians, em fevereiro.
"Recebi críticas e fui usado para desviar a atenção da má fase que o Cruzeiro enfrentou no ano passado. Fiquei triste", afirmou o atleta.
No time mineiro, Deivid experimenta a sensação de ter sido descartado pelo ex-clube. Logo após a chegada de Geninho, o Corinthians decidiu negociá-lo, depois que ele pediu aumento por ter proposta do Cruzeiro.
O treinador corintiano tentou segurá-lo, argumentando que disputar a Libertadores pelo clube paulista lhe daria mais projeção.
Porém, hoje, Deivid está diante dos holofotes. É um dos artilheiros do Nacional (nove gols) e vê seus ex-colegas em baixa, eliminados do torneio internacional.
Responsável pela contratação do atacante, Luxemburgo é desafeto do vice-presidente de futebol corintiano, Antonio Roque Citadini. O dirigente teve participação direta na demissão do treinador em 2001. Na sequência, o clube trouxe Carlos Alberto Parreira, hoje na seleção, para ocupar o cargo.
Recentemente, a cúpula corintiana voltou a se irritar com o treinador. Motivo: a tentativa do time mineiro de tirar o volante Fabinho do Parque São Jorge. A contratação teria sido pedida por Luxemburgo. (RP)


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