São Paulo, sexta-feira, 18 de maio de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Sem bênção

Mesmo divorciado da MSI, o Corinthians pede o visto da parceira em todas as despesas do futebol. É o que o vice de finanças do clube, Emerson Piovezan, explicou ao Conselho de Orientação. O procedimento serve para que numa futura batalha jurídica a parceira não diga que a diretoria usou suas receitas sem autorização. Mas ele não contou que a MSI se recusa a colocar assinatura na maioria dos documentos, o que significa não concordar com as operações. Não avalizou, por exemplo, as recentes contratações.

Atropelada. Alguns documentos apresentados pelo Corinthians à MSI são assinados pela empresa com a observação de que é contrária ao gasto. Mesmo nesses casos, o clube faz o negócio.

Mordido. Entre as despesas que a MSI não avalizou estão os R$ 300 mil dados a Leão em sua rescisão.

Papéis trocados. Na reunião do Conselho de Orientação do Corinthians, conselheiros ligados a Alberto Dualib defenderam o fim da parceria. Já opositores liderados por Andrés Sanchez discursaram a favor da MSI.

Secreto? Visto por cartolas na FPF, o projeto de um trem na marginal Tietê para o estádio idealizado pela federação paulista não foi apresentado à Secretaria dos Transportes Metropolitanos. A pasta só teve de colocar no caderno de encargos da Copa-14 informações sobre o Morumbi.

Façanha. No mesmo fim de semana em que Romário tenta o gol mil, Orlando Silva Jr. espera que o Vitória faça o seu centésimo na temporada. O ministro do Esporte quer ir ao Anacleto Campanella, amanhã, torcer para que seu time alcance a marca, contra o São Caetano, pela Série B.

Gol contra. Alto dirigente do Santos diz que Vanderlei Luxemburgo preocupou mais a diretoria do que o São Caetano na final do Campeonato Paulista. Motivo: os atritos com Pedro e Rodrigo Tiuí.

Por cima. Luxemburgo terminou o episódio com moral entre os cartolas. Para eles, o treinador criou um racha no elenco que ele mesmo consertou, levando o time para o interior e reunificando o grupo.

Velocidade máxima. O preparador físico Antônio Mello provocou risos na volta do Santos ao Brasil, ontem. Foi esquecido pela delegação no aeroporto e teve de correr atrás do ônibus do time.

É a vida. Do prefeito do Rio, Cesar Maia, sobre o TCU relatar que o governo federal reclama dos governos estadual e municipal mas dificulta a liberação de informações para o órgão: "Jogos da política: empurra-empurra".

Ansiedade. Hortência esteve ontem no Ministério do Esporte para saber da lei de incentivo ao esporte. Principalmente sobre quando entrará em vigor. A ex-jogadora de basquete afirma que tem projetos prontos.


Colaboraram JULYANA TRAVAGLIA e RENAN CACIOLI, da Reportagem Local

Dividida

"Pelo que eu sei, o Citadini virou presidente do Conselho de Orientação Fiscal. É bom que ele oriente bem porque a coisa lá está feia"

De MARCO AURÉLIO CUNHA, superintendente do São Paulo, ironizando o cargo do corintiano Antônio Roque Citadini


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