São Paulo, sexta-feira, 18 de junho de 2004

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PAINEL FC

Por um fio
A situação do superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha no São Paulo é tão delicada que só uma forte intervenção de seu ex-sogro e atual chefe direto, Juvenal Juvêncio, pode manter seu emprego no Morumbi.

Não sentam à mesma mesa
Cuca não esconde que não gostaria de seguir dividindo seu espaço no CT com o superintendente, com quem teve áspera discussão após o primeiro jogo com o Once Caldas, na frente de parte do elenco, por causa da bandeira japonesa colocada no Morumbi. O técnico cobrou Cunha por achar que era sua atribuição evitar o episódio.

Bola da vez
Unanimidade na oposição, Cunha teve a cabeça pedida por conselheiros aliados e outros diretores de Marcelo Portugal Gouvêa e não conta com a simpatia de parte do elenco.

Discurso e prática
O Cuca que mostrou irritação com a bandeira do Japão no estádio foi o mesmo que, após a vitória contra o Táchira, sentenciou: "Pelo menos à final nós vamos chegar". E que, às vésperas da eliminação, posou para fotos à frente de pôster do time campeão mundial em 1993.

Foguetório
A eliminação do São Paulo da Libertadores foi efusivamente comemorada pela direção do Clube dos 13. A avaliação dos aliados de Fábio Koff é que a candidatura Juvenal Juvêncio perde força com o vexame de seu time na Colômbia.

Dia D
A reunião de segunda, na sede do São Paulo, sobre a Liga Rio-SP é vista como divisor de águas na campanha à presidência do Clube dos 13. Um dos itens é a renúncia do secretário-geral, Juvenal Juvêncio. Se ela for aceita, a avaliação geral é que a candidatura do são-paulino esfria.

Bombeiro
Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista, ficou de falar com Mustafá Contursi sobre a reativação do Rio-SP em 2006. Perderá a viagem.

Foi ele
Nem Antonio Roque Citadini nem Paulo Angione. Atende pelo nome de Tite o principal responsável pelo afastamento do volante Rincón do Corinthians.

Não deve estar precisando
O Palmeiras entregou de mão beijada algo em torno de R$ 150 mil à CBF. Por questões políticas, o clube não cobrará o salário de Marcos, que se machucou em treino da seleção. O pagamento é assegurado pela Lei Pelé.

Gato escaldado
É um só o motivo pelo qual o Palmeiras não libera Vágner nem liberará outros atletas para exames no exterior: o medo da repetição do caso Marcos. O goleiro, em 2002, viajou a Londres, mas não gostou do local. Mustafá Contursi disse que, se Vágner conhecesse a Rússia, a chance de venda seria quase zero.

Discurso...
O técnico Antonio Carlos Barbosa fala que as atletas da seleção feminina de basquete terão de deixar o Brasil rumo à Grécia com a mentalidade de que é possível ganhar o inédito ouro olímpico. "O grupo tem que sair acreditando que é o melhor."

...e prática
Ao falar sobre os adversários, o técnico apontou sete seleções (Austrália, Brasil, China, Espanha, EUA, República Tcheca e Rússia) como candidatas às três medalhas em Atenas. E acrescentou que as americanas dificilmente perdem a de ouro. "Estão um degrau acima."

São Tomé
Agnelo Queiroz (Esporte) disse ontem que a Lotomania servirá para os clubes sanearem suas dívidas com o INSS. Poucos clubes acreditaram.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do conselheiro corintiano Mário Gobbi, que lidera movimento de oposição no Parque São Jorge, sobre o presidente Alberto Dualib:
- Ele não faz uma reengenharia no clube por causa do comprometimento político que criou em 11 anos de gestão.

CONTRA-ATAQUE

Filhinho de mamãe

O Texas recebia o Saint Louis no último domingo, pela liga de beisebol dos EUA, quando uma bola foi rebatida para a arquibancada. Nick O'Brien, 4, não acreditou quando percebeu que ela vinha em sua direção e ficou maravilhado ao agarrá-la.
Mas alguém decidiu estragar a festa. O jardineiro Matt Starr, 28, também torcedor do Texas, pulou em cima do garoto, deu-lhe um tranco e pegou a bola.
Starr foi vaiado por todo o estádio, mas não se desculpou e foi embora. Já o menino virou celebridade. Ganhou um taco de cada time, bolas autografadas e ingressos para os próximos jogos.
Só ontem o marmanjo se retratou. Mandou a bola pelo correio para o menino, com um pedido de desculpas. Mas não se dobrou. Disse que só devolveu o "troféu" porque levou uma bronca da mãe.


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