São Paulo, quarta-feira, 18 de junho de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Sinais de fumaça

Chamou a atenção de convidados da festa de aniversário do ministro Orlando Silva Jr. (Esporte), anteontem à noite, em São Paulo, a afinidade entre Vanderlei Luxemburgo e o empresário J. Hawilla, amigo de Ricardo Teixeira e dono da Traffic, parceira palmeirense. Só destoavam quando o técnico desconversava ao ser indagado se vai substituir Dunga na seleção brasileira. Enquanto isso, J. Hawilla dizia que treinador não pode brigar com estrelas, como Dunga faz com Kaká agora. E que quem desafia a regra dura pouco.

Preservado. No estafe de Luxemburgo, há quem defenda que ele não fale sobre seleção com jornalistas, caso o time perca para a Argentina.

Comitê. Pela quantidade de dirigentes, esportistas e empresários paulistas e pelo fato de a festa ter sido em São Paulo, convidados do baiano Orlando Silva Jr. (PC do B) saíram do aniversário certos de que ele almeja ser candidato a deputado federal pelo Estado.

Fora de jogo. Uma das rodas mais animadas na festa do ministro tinha Luxemburgo, Ana Paula Oliveira, Andres Sanchez e Mauro Marques, vice da FPF. Ainda mais quando o assunto não era futebol.

Tarde. A Traffic sinalizou ao Corinthians que teria se interessado em comprar parte dos direitos de seus jogadores negociados com a empresa de Delcir Sonda. Já há no mercado um clima de rivalidade entre os dois grupos.

É guerra. O ex-vice de futebol do Corinthians Rubens Gomes foi pressionado por membros do Movimento Fora Dualib enquanto jogava bola no clube. "Acabou a paz, sua vida vai virar um inferno", disseram em coro. Querem que ajude a acelerar a expulsão do ex-presidente.

Dito e feito. A crise financeira alardeada pela oposição santista começa a fazer estrago. Funcionários do departamento de futebol chegaram a ficar três meses sem receber.

Preliminar. Os preparativos para Brasil x Argentina foram cercados por uma disputa que vai se acirrar para a Copa-2014: a luta por camarotes e pela comercialização e confecção de ingressos.

Não deu. A Futebolcard, que comanda a área da Visa no Parque Antarctica e atua no Engenhão, tentou ficar com um camarote. Desagradou a Ingresso Fácil, já que nessa área o acesso seria com cartão de crédito, tirando fatia da antiga parceira da CBF.

O de sempre. Sem culpar a CBF, a Futebolcard desistiu. Afirma que a negociação demorou e, por isso, não teria tempo de se preparar. Assim, os camarotes ficaram com a Top Service, da família de Wagner Abrahão, que é amigo de Ricardo Teixeira, e os bilhetes, com a Ingresso Fácil.

Leite puro. O ex-presidente do Palmeiras, Carlos Facchina, diz aos conselheiros do clube que quer um índice de aprovação para o projeto da nova arena maior que os 98% da Parmalat nos anos 90.

Dividida

"O Corinthians continua como na gestão anterior. Não gera receita e tem que se desfazer de jogador"
Do conselheiro corintiano de oposição OSMAR STÁBILE, sobre o negócio do Corinthians com a D.I.S, do empresário Delcir Sonda


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