DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Um dos destaques da seleção na estreia no Mundial, o atacante Robinho é um dos poucos que desafiam o técnico Dunga fora de campo.
Mesmo após o treinador ter pedido que os familiares dos jogadores ficassem no Brasil durante a Copa, o santista trouxe o filho, a mulher e a mãe para Johannesburgo.
Para ele, a presença deles é boa. "A família é a base de tudo. Pena que não consegui fazer um gol para meu filho. Mas eles foram pés-quentes, espero que continuem dando sorte", afirmou Robinho.
Dunga teme que os jogadores "percam o foco" no Mundial com os parentes hospedados na maior cidade da África do Sul. O alto índice de violência de Johannesburgo é a principal preocupação de muitos atletas com os seus familiares durante a Copa.
Antes do início do Mundial, Robinho protagonizou o primeiro mal-estar na seleção. Durante a última folga, ele concedeu uma entrevista para a TV Globo, quebrando uma das regras estabelecidas por Dunga durante o Mundial. O treinador quer que os atletas participem apenas das entrevistas coletivas na concentração da seleção.
Por ter falado com a emissora de televisão, Robinho teve que pedir desculpas para todo o elenco da seleção brasileira e mais o técnico Dunga na semana passada.
Ontem, o jogador disse que está pronto para jogar improvisado no lugar de Kaká na Copa do Mundo. Na estreia, Dunga escalou o jogador do Santos no meio-campo ao tirar Kaká do time no segundo tempo.
"Não tem problema nenhum atuar ali. Eu já joguei nessa posição. E nós ficamos mais ofensivos, praticamente com três atacantes", afirmou o atleta santista, que já atuou várias vezes como um meia na equipe do litoral paulista. (EA, MF, PC E SR)


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