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Execrado pelos corintianos, Carlos Alberto vê apoio de companheiros
FABRÍCIO AZAMBUJA
COLABORAÇÃO PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM MARINGÁ
O técnico do Corinthians, Márcio Bittencourt, e o elenco corintiano trataram, após a vitória de 3
a 2 sobre o Paraná, de apoiar o
meia Carlos Alberto, um dos ""galáxicos" da MSI. Anteontem em
Maringá, ele foi hostilizado pelos
torcedores nas arquibancadas devido à má fase em campo.
"Ele [Carlos Alberto] trabalhou
bem, foi dele o passe que levou ao
segundo gol, por isso a gente precisa de calma para tomar alguma
decisão para o próximo jogo
[quarta-feira, no Pacaembu, contra o Paysandu]", disse Márcio.
Ao ser questionado se Carlos
Alberto corre o risco de deixar o
clube, o treinador foi evasivo: "É
muito cedo para falar disso".
Em Maringá, o jogador foi substituído por Dinélson no segundo
tempo e deixou o campo sob forte
vaia dos torcedores, que, desde a
primeira etapa, pediam a entrada
do reserva. Carlos Alberto ainda
assistiu, do banco, à bela jogada
individual de Dinélson que resultou no terceiro gol corintiano.
Apesar disso, Bittencourt elogiou a atuação do jogador.
O apoio também veio dos jogadores. "Eu não sei o que ele está
sentindo, mas é um grande jogador, todo mudo sabe da qualidade
dele", disse Gustavo Nery.
O ambiente no clube, exceção
feita à situação de Carlos Alberto,
é de tranqüilidade. Os gols de Marinho, Tevez e Dinélson espantaram dez vez a crise, mantiveram o
time entre os primeiros do Brasileiro e trouxeram alívio para Márcio, que nas últimas semanas via a
possibilidade de perder o emprego para Emerson Leão.
"Sou muito amigo do Leão. Tenho um respeito muito grande
por ele. O Márcio está engatinhando, mas estou bem tranqüilo. A diretoria está apostando em
mim e estou muito satisfeito por
isso", disse o treinador, que obteve sete vitórias em nove jogos.
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