São Paulo, segunda-feira, 18 de julho de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Teixeira dá garantia para Mano COPA AMÉRICA "Não era o nosso dia", afirma treinador, que ganha voto de confiança da CBF DOS ENVIADOS A LA PLATA O técnico Mano Menezes classificou a eliminação da seleção brasileira na Copa América como "uma das durezas do futebol". E declarou que não pretende abrir mão do que construiu até agora. Minutos antes de sua entrevista coletiva, Mano recebeu o aval do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para permanecer no cargo. Na conversa, o dirigente disse que o treinador está no caminho certo e tem que continuar renovando o grupo. A Copa América deve ter sido a última competição internacional do goleiro Júlio César e do zagueiro Lúcio com a camisa da seleção. Logo após deixar o vestiário do estádio Ciudad de La Plata, o treinador atribuiu ao azar a desclassificação da equipe na competição. "Não era o nosso dia", declarou Mano. "Criamos muitas oportunidades, mas não conseguimos o gol. Fizemos certo duas jogadas ensaiadas, mas a bola ia exatamente no goleiro [do Paraguai]." Sobre os quatro pênaltis desperdiçados na disputa pela vaga, o técnico não encontrou explicação. "Não é preciso fazer a análise dos pênaltis. Quando se erra quatro cobranças, é bom olhar para dentro de seus erros e deixar a análise para os outros", disse Mano, acrescentando que terá tranquilidade para avaliar seu trabalho. "Temos que ter maturidade. Fazem parte do futebol momentos como este, ainda mais na fase de construção da seleção. São as durezas do futebol, e não podemos abrir mão do que construímos." O treinador assumiu o cargo com a missão de rejuvenescer a seleção depois da fracassada campanha na Copa do Mundo de 2010. Mas, durante a Copa América, apostou na volta de veteranos para o time titular, como Júlio César, Lúcio e Maicon. Desde que assumiu o cargo, em agosto passado, o ex- -treinador do Corinthians somou seis vitórias, quatro empates e duas derrotas. Até agora, com ele, o Brasil não conseguiu derrotar um adversário de tradição. Perdeu da França e da Argentina e empatou com a Holanda. "Tenho que sair do jogo com a visão bastante clara de que o time evoluiu. Tivemos superioridade imensa, mas não foi suficiente para atingir o nosso gol", concluiu Mano. A eliminação impediu que o Brasil lutasse pelo tri -venceu as duas últimas edições da Copa América. (MARTÍN FERNANDEZ E SÉRGIO RANGEL) Texto Anterior: Juca Kfouri: Enfim, o Brasileirão! Próximo Texto: Próximo rival do Brasil é a Alemanha Índice | Comunicar Erros

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