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Clube conta com as vendas para fechar as contas
DO ENVIADO A PORTO ALEGRE
Para manter esse estilo
agressivo de contratar, o Internacional precisa vender.
E faz isso como nenhuma
outra equipe no Brasil.
Entre 2003 e 2009, o clube
vermelho arrecadou R$ 311,4
milhões com a transferência
de jogadores para o exterior,
segundo a consultoria Crowe
Horwath RCS. A diferença é
de quase R$ 80 milhões para
o segundo colocado desse
ranking, o São Paulo, que somou R$ 232,2 milhões.
O time gaúcho faturou
mais no período do que a soma de Corinthians e Santos.
A venda de atletas virou,
desde o início da era dos pontos corridos (2003), a maior
fonte de receitas do Inter.
No ano passado, o clube
engordou os seus cofres em
R$ 60 milhões graças às vendas do atacante Nilmar (a
quem já havia vendido para o
francês Lyon seis anos atrás),
do meia Alex e dos volantes
Magrão e Edinho.
"Nós não enganamos o
torcedor dizendo que não vamos vender ninguém", costuma dizer o vice de futebol
Fernando Carvalho, que comanda todas as negociações.
Dirigentes do Inter dizem
abertamente que, para a conta fechar no final do ano, pelo menos dois jogadores precisam ser vendidos.
Não há distinção de idade
ou posição. Só neste ano,
quatro jogadores que atuaram na Libertadores já saíram. O meia Thiago Humberto e o atacante Kléber Pereira
foram para o Vitória -sem
lucro para o clube gaúcho.
Já com as vendas do zagueiro Danilo Silva, para o
Dínamo de Kiev, e do atacante Walter para o Porto, o Inter
conseguiu arrecadar cerca de
R$ 10 milhões. O próximo a
sair é o volante Sandro, já negociado com o inglês Tottenham por R$ 18 milhões.
Taison, Kléber e o argentino D'Alessandro também já
receberam propostas para
deixar a equipe.
(MF)
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