São Paulo, quarta-feira, 18 de agosto de 2010

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Clube conta com as vendas para fechar as contas

DO ENVIADO A PORTO ALEGRE

Para manter esse estilo agressivo de contratar, o Internacional precisa vender.
E faz isso como nenhuma outra equipe no Brasil.
Entre 2003 e 2009, o clube vermelho arrecadou R$ 311,4 milhões com a transferência de jogadores para o exterior, segundo a consultoria Crowe Horwath RCS. A diferença é de quase R$ 80 milhões para o segundo colocado desse ranking, o São Paulo, que somou R$ 232,2 milhões.
O time gaúcho faturou mais no período do que a soma de Corinthians e Santos.
A venda de atletas virou, desde o início da era dos pontos corridos (2003), a maior fonte de receitas do Inter.
No ano passado, o clube engordou os seus cofres em R$ 60 milhões graças às vendas do atacante Nilmar (a quem já havia vendido para o francês Lyon seis anos atrás), do meia Alex e dos volantes Magrão e Edinho.
"Nós não enganamos o torcedor dizendo que não vamos vender ninguém", costuma dizer o vice de futebol Fernando Carvalho, que comanda todas as negociações.
Dirigentes do Inter dizem abertamente que, para a conta fechar no final do ano, pelo menos dois jogadores precisam ser vendidos.
Não há distinção de idade ou posição. Só neste ano, quatro jogadores que atuaram na Libertadores já saíram. O meia Thiago Humberto e o atacante Kléber Pereira foram para o Vitória -sem lucro para o clube gaúcho.
Já com as vendas do zagueiro Danilo Silva, para o Dínamo de Kiev, e do atacante Walter para o Porto, o Inter conseguiu arrecadar cerca de R$ 10 milhões. O próximo a sair é o volante Sandro, já negociado com o inglês Tottenham por R$ 18 milhões.
Taison, Kléber e o argentino D'Alessandro também já receberam propostas para deixar a equipe. (MF)


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