São Paulo, domingo, 18 de setembro de 2011

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JUCA KFOURI

Decisão para um


Nenhum resultado hoje no Pacaembu será surpreendente. Mas o Santos precisa vencer


TEM ARES de decisão para o Santos o jogo desta tarde. Melhor que o Corinthians como time e bem pior na tábua de classificação, a 14 pontos de distância -que, na verdade, podem ser oito caso o Santos vença os dois jogos que lhe faltam fazer e podem ser cinco se vencer hoje no Pacaembu- o time praiano disputará uma decisão, como a que o Corinthians disputou com o Flamengo, na penúltima rodada.
Já para o time da capital uma derrota só aumentará a aflição, sem diminuir tanto as chances de vir a ser o campeão, embora carimbe o óbvio declínio definitivamente, ainda mais na véspera de, aí sim, nova decisão também para ele, contra o São Paulo, nesta quarta-feira, no Morumbi.
O Brasileirão do perde e perde estaria mesmo emocionante caso a pequena diferença no topo fosse fruto de vitórias e não de frustrações que se sucedem a cada rodada. Nada indica que nesta 24ª será diferente.

SUPERPELADA
O Superclássico das Américas revelou-se um jogo chinfrim no qual uma Argentina sem estrelas foi melhor que o estrelado e acovardado Brasil, com mais medo de perder de novo do que com vontade de vencer, uma contradição entre o discurso e a prática de seu treinador. Não fosse pela carretilha de Leandro Damião e nada ficaria do jogo em Córdoba.
Que os sinos de Belém acordem a seleção.

GOLFADAS
O torneio de golfe da Rio-2016 seria disputado no tradicionalíssimo e quase octogenário Itanhangá Golfe Clube. Seria, porque um milionário empreendimento imobiliário, na Barra da Tijuca, de um construtor de ótimas relações com o presidente do COB e do Comitê Organizador da Olimpíada desbancou o Itanhangá.
Ocorre que o terreno destinado ao campo de golfe, chamado Riserva Uno, há anos é objeto de litígio judicial, com dois grupos disputando sua posse, sem perspectiva rápida de resolução. Por isso, cartolas do golfe mundial, reunidos em Saint Andrews, na Escócia, berço do golfe, manifestaram imensa preocupação com o atraso na definição de onde se fará o campo para a Olimpíada.
O campo tem de estar pronto para ser usado um ano antes, em junho de 2015 e, nas condições exigidas, são necessários dois anos e meio de obras. E ainda não há nem licenciamento ambiental, além da confusa situação legal.

blogdojuca@uol.com.br


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