DA REPORTAGEM LOCAL

Com a mais baixa presença paulista da história, começa em 12 de novembro o Nacional masculino de basquete.
O Estado que detém 11 dos 16 títulos -em 2006 não houve campeão- terá só três equipes. Na última edição, São Paulo teve dez agremiações. Anteriormente, a mais baixa representação havia sido cinco times, em 1990 e 91.
Só Franca, Rio Claro e Paulistano participarão. A maioria priorizou o Estadual, disputado em datas coincidentes e com duas rodadas semanais. Também pesou na decisão de alguns times, como Limeira e Assis, não jogar o Nacional os altos custos da competição -a confederação não garantiu ajuda financeira aos clubes.
Quem confirmou presença irá enfrentar problema adicional. "Temos que estudar as datas para podermos disputar também a Liga Sul-Americana", diz Rafael D'Urso, diretor do Rio Claro, que deve ser, junto com Franca, um dos representantes do país no torneio continental.
Se São Paulo vive queda livre, o Rio de Janeiro, pela primeira vez, terá maioria no Nacional. Flamengo, Nova Iguaçu, Grajaú e Campos confirmaram lugar. Ulbra (RS), Joinville (SC), Minas e Uberlândia (MG), Londrina (PR), Brasília (DF), Jaó (GO), Cetaf e Saldanha da Gama (ES) completam a lista.
O torneio, que também enfrenta concorrência da Nossa Liga -o Saldanha da Gama participa dos dois-, será disputado em turno e returno. Os oito melhores avançam aos mata-matas. Os clubes agora irão negociar a transmissão com o Sportv.


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