Time derrota Cuba por 3 a 1 de virada e amanhã enfrenta a França, vice-campeã da Liga e seu mais complicado rival no Grupo B

DA REPORTAGEM LOCAL

Em sua primeira partida no Mundial do Japão, o Brasil levou um susto, jogou mal, penou para engrenar. Mas, mesmo assim, comemorou sua melhor estréia no período de um ano: vitória sobre Cuba por 3 sets a 1 (25/21, 19/25, 15/25 e 22/25).
Na Copa dos Campeões, em novembro passado, o time suou muito para derrotar os EUA. Na campanha vitoriosa da Liga Mundial deste ano, perdeu sua invencibilidade de mais de um ano diante da Bulgária no primeiro jogo da fase final.
"Conforme vai passando o tempo, vamos pegando experiência e aprendendo com os erros", disse o ponta Giba. "O importante é que tivemos cabeça para impor nosso ritmo e fomos crescendo", completou.
O Brasil sofreu no início para recepcionar o forte saque dos cubanos. Nervoso, demorou para conseguir equilibrar a partida. O central Gustavo, por exemplo, só fez o primeiro bloqueio no final do segundo set.
No final, foi o ataque que fez diferença. Foram sete pontos de bloqueio para cada lado. Cuba fez cinco pontos de saque, um mais que o Brasil. Mas, com 63 acertos no ataque (22 deles de André Nascimento) contra 48 do rival, o Brasil ratificou sua superioridade.
Cuba também teve dificuldade. O time foi para a partida com apenas 11 jogadores. O ponta Juantorena foi pego no antidoping nos Jogos Centro-Americanos, em agosto.
A federação cubana alega que só foi avisada da suspensão do atleta no Congresso Técnico do Campeonato Mundial, na quinta-feira, e não pôde inscrever outro atleta por falta de tempo.
"Espero que possamos jogar melhor nas próximas partidas", afirmou o atacante Portuondo.
Os problemas apresentados pelo Brasil ontem preocuparam Bernardinho. Para ele, com o atual regulamento, o time precisa atingir um bom ritmo o mais rápido possível. Os resultados da primeira fase serão levados para a segunda. Nesta madrugada, o Brasil pegaria a Grécia. Amanhã, às 7h, faz o que deve ser seu mais complicado teste no Grupo B. O rival será a França, segunda colocada da Liga Mundial deste ano, vencida pelos brasileiros.
A equipe européia tem estilo de jogo parecido com o da seleção nacional. Na final da Liga, criou problema para os brasileiros. Os franceses, zebras do torneio, chegaram a abrir 2 a 0.
"Fazer treinos entre si é uma coisa, jogar é outra. Fizemos dois amistosos com a Polônia, mas foram em ritmo de treino.
Não podemos demorar muito para entrar no ritmo de jogo. Os atletas precisam se concentrar nisso", afirmou Bernardinho. NA TV - Brasil x França Globo e Sportv, às 7h de amanhã

BRASIL - Ricardinho (1 ponto), André Nascimento (24), Giba (18), Dante (13), Gustavo (11), Rodrigão (6), Escadinha; Marcelinho, Anderson (1); CUBA - Díaz (4), Michael Sánchez (12), Portuondo (14), Corrales (12), Simon (1), Dominico (14), Jorge Luis Sánchez; Aldazabal (2), Yadler Sánchez, Camejo

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