São Paulo, domingo, 18 de novembro de 2007

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Fernando é chamado, mas quase não joga

DO ENVIADO A LIMA
DO ENVIADO A TERESÓPOLIS

Robinho é figurinha fácil em campo pela seleção brasileira. O volante Fernando é rara.
Ele é convocado com freqüência por Dunga (já fora chamado por Luiz Felipe Scolari). Mas vê-lo nos gramados é bastante difícil, apesar de não fazer o papel de iniciante em busca de experiência na seleção a partir do banco -Fernando já completou 26 anos.
Segundo dados da CBF, o jogador do Bordeaux foi convocado em 18 oportunidades, mas só disputou quatro jogos, totalizando 128 minutos em campo.
Isso significa que Fernando tem uma média de míseros sete minutos por convocação.
A comparação com outros jogadores que também não são astros mostra o quanto o volante esquenta o banco -às vezes nem isso nos jogos das eliminatórias. O zagueiro Naldo, por exemplo, tem uma média de 21 minutos por convocação.
Quando teve uma chance, Fernando não a aproveitou.
Na Copa América, na semifinal diante do Uruguai, ele quase estragou a classificação brasileira. Primeiro, entrou estabanado em campo, fez uma falta violenta e recebeu o cartão amarelo em lance que era até passível de expulsão.
Depois, na decisão por pênaltis, desperdiçou a sua cobrança -se não fosse o goleiro Doni, o Brasil poderia ter ficado sem o título da competição continental por seu erro.
Anteontem, em Teresópolis, a Folha tentou conversar com Fernando, mas ele disse que não poderia falar sem a autorização da CBF. Longe dos microfones e gravadores, ele até brinca com sua condição de eterno reserva da seleção.
Durante a Copa América, ele fez até piada sobre o assunto com garotos que buscavam autógrafos de alguns dos integrantes da seleção. (PC E SR)


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