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Qatar investe milhões, mas deixa falhas
DO ENVIADO A DOHA
A Associação de Futebol
do Qatar fez de tudo para
impressionar os visitantes,
mas organização e segurança falharam ontem.
O país tem a obsessão
de organizar a Copa de
2022 e, por isso, investiu
pesado para organizar o
amistoso -chamado de
"duelo de titãs" em Doha.
Mas o jogo no Khalifa
Stadium teve problemas,
como falta de informação
e orientação a torcedores,
venda de ingressos confusa e, mais grave aos olhos
dos organizadores, uma
invasão de campo.
No intervalo do jogo, foram apresentados os "embaixadores" da candidatura, entre eles Zinedine Zidane, Carlos Alberto Torres e Mario Kempes, todos
ex-campeões mundiais.
A Fifa decide quem vai
abrigar os Mundiais de
2018 e 2022 em 2 de dezembro. Os concorrentes do
Qatar são EUA, Japão, Coreia do Sul e Austrália.
Além de gastar R$ 9,5
milhões só com cachê das
seleções -cerca de 50% a
mais do que normalmente
é pago em amistosos-, o
Qatar ainda promoveu
uma feira de esportes.
O evento atraiu gente
como o técnico do Manchester United, Alex Ferguson, o ex-velocista Michael Johnson, os ex-tenistas Bjorn Borg e John McEnroe e o presidente do Barcelona, Sandro Rossell.
O técnico Mano Menezes também visitou a feira.
E disse que o país "está no
caminho certo" para organizar o Mundial. (MF)
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