São Paulo, quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Qatar investe milhões, mas deixa falhas

DO ENVIADO A DOHA

A Associação de Futebol do Qatar fez de tudo para impressionar os visitantes, mas organização e segurança falharam ontem.
O país tem a obsessão de organizar a Copa de 2022 e, por isso, investiu pesado para organizar o amistoso -chamado de "duelo de titãs" em Doha.
Mas o jogo no Khalifa Stadium teve problemas, como falta de informação e orientação a torcedores, venda de ingressos confusa e, mais grave aos olhos dos organizadores, uma invasão de campo.
No intervalo do jogo, foram apresentados os "embaixadores" da candidatura, entre eles Zinedine Zidane, Carlos Alberto Torres e Mario Kempes, todos ex-campeões mundiais.
A Fifa decide quem vai abrigar os Mundiais de 2018 e 2022 em 2 de dezembro. Os concorrentes do Qatar são EUA, Japão, Coreia do Sul e Austrália.
Além de gastar R$ 9,5 milhões só com cachê das seleções -cerca de 50% a mais do que normalmente é pago em amistosos-, o Qatar ainda promoveu uma feira de esportes.
O evento atraiu gente como o técnico do Manchester United, Alex Ferguson, o ex-velocista Michael Johnson, os ex-tenistas Bjorn Borg e John McEnroe e o presidente do Barcelona, Sandro Rossell.
O técnico Mano Menezes também visitou a feira. E disse que o país "está no caminho certo" para organizar o Mundial. (MF)


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