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PINGUE-PONGUE
Fã de futebol, autor diz venerar esquadrão de 82
DA REPORTAGEM LOCAL
Quando recebeu a missão
de devassar a participação
do futebol na ascensão do
nazismo, Nils Havemann celebrou por dois motivos: seria o primeiro historiador a
conhecer na íntegra os arquivos da federação alemã e
faria isso sendo um aficionado pelo esporte. "Sempre
torci pela seleção alemã, mas
admiro a brasileira."
(GR)
Folha - O acesso aos arquivos da DSB foi crucial?
Nils Havemann - Pesquisei
em 40 arquivos. Mesmo assim, a dificuldade para achar
documentos foi imensa.
Muita coisa foi destruída.
Folha - Por que publicar esse livro a meses da Copa?
Havemann - A federação tinha vontade de esclarecer
seu passado. Mas não vejo
de que forma meu livro pode
influenciar o torcedor que
visitará a Alemanha para a
Copa. Tenho convicção de
que todos sabem que o país é
muito diferente do que era.
Folha - Você gosta de futebol?
Havemann - Claro que sim.
Lembro do time da Copa de
1982, que tinha Zico, Sócrates, Falcão. É inesquecível.
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