São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Socorro

Membros do Conselho de Orientação e Fiscalização do Palmeiras contam que ouviram explicação detalhada de Gilberto Cipullo sobre o pagamento do salário de Vanderlei Luxemburgo. Afirmam que o vice declarou que tem contado com a ajuda da Traffic. A parceira antecipa, praticamente todo mês, dinheiro a que o clube terá direito na eventual venda dos jogadores dela. A verba é usada para pagar parte dos vencimentos do técnico. Quando os atletas forem negociados, a empresa fará os descontos referentes às antecipações.



Sufoco. A conversa sobre Luxemburgo aconteceu porque conselheiros acreditam que o Palmeiras vai quebrar pagando o salário dele.

Piso. Segundo os interlocutores de Cipullo, ele explicou que o técnico ganha cerca de R$ 500 mil. E que a Traffic tem feito antecipações em torno de R$ 150 mil. Assim, o gasto do clube seria próximo ao que Corinthians e São Paulo têm com seus treinadores.

Fora de linha. Dois dirigentes do Palmeiras asseguram que está sacramentada a saída da Fiat. E que a Samsung está perto de assinar contrato em seu lugar.

Festa. Conselheiros corintianos reclamaram do barulho que seus pares fizeram durante a última reunião do conselho, sem dar atenção aos pronunciamentos oficiais. Jorge Calil pegou o microfone para se queixar disso e da presença de gente de fora do órgão, como dois blogueiros.

Global. Na reunião, Luis Paulo Rosenberg, vice-presidente de marketing, afirmou que a Globo foi a maior parceira do Corinthians em 2008. A oposição teme agora que Andres Sanchez consiga espaço na emissora para sua campanha à reeleição.

Tesoureiro. Das 6 doações da CBF a candidatos mineiros nas últimas eleições, 5 foram a pedido do deputado Gilmar Machado (PT-MG). Aliado político da CBF, ele participou da comissão que altera a Lei Pelé. "Não vejo mal nenhum", afirma ele.

Veneta. As doações nominais contrariam sugestão de colaboradores de Ricardo Teixeira. Acham que o dinheiro deveria ser dado aos partidos, que o repassariam. Os escolhidos ficariam ocultos.

Blefe? Enquanto o são-paulino Marco Aurélio Cunha fala na reativação do Rio-São Paulo, que enfraqueceria o Paulista, cartolas dos outros grandes acreditam que não há chance do retorno.

Amarrado. Rodrigo Caetano, diretor-executivo do Grêmio, foi procurado pelo Santos, antes do final do Brasileiro, e soube que teria de se reportar a mais gente além de Marcelo Teixeira. Não topou.

Veteranos. Entre os funcionários que opinariam no trabalho de Caetano está o ex-jogador Zito, hoje dirigente. É voz corrente no clube que ex-atletas santistas, mesmo sem cargo, dão palpites.
Colaborou PAULO COBOS, da Reportagem Local

Dividida

"A diretoria serviu tanto sorvete [no plebiscito] que não poderia haver outro resultado que não fosse uma gelada para ela"


De RICARDO PISANI, conselheiro da oposição palmeirense, sobre Affonso della Monica ser derrotado em votação para estender mandato


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