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Equipe se prepara para o "ataque dos clones"
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem rivais à altura na sua chave,
o São Paulo começa hoje sua luta
por uma vaga na Libertadores pelo caminho mais rápido e fácil.
Mas o técnico Oswaldo de Oliveira espera o São Raimundo, rival
de hoje na estréia da Copa do Brasil, como o Brasiliense de 2002.
O time do DF, vice-campeão do
torneio no ano passado e que eliminou o Fluminense de Oliveira
nas quartas-de-final, virou o padrão do "pequeno que quer aparecer". O treinador são-paulino
disse ter embarcado para Manaus
(AM) pouco sabendo sobre o adversário, que tratará como o "clone do Brasiliense".
"Todos vão querer ser o Brasiliense de 2002. Eu saí do Fluminense porque perdi para eles. Mas
depois eles derrubaram o Atlético-MG [semifinal] e chegaram a
assustar o Corinthians na final.
Por isso não podemos menosprezar ninguém. Todo rival é perigoso. Sobre o São Raimundo, vamos buscar informações na internet e
nos preparar para não sermos
surpreendidos, como aconteceu
com os adversários do Brasiliense
no ano passado", disse Oliveira.
Apesar da precaução do técnico
-que não quis comentar a possibilidade de eliminar a partida de
volta ("vamos jogar sério, nada de
já contar com os dois gols de diferença")-, o caminho são-paulino não deverá ser penoso.
Dos quinze clubes que completam o quarto da chave do São
Paulo e que podem enfrentar o time paulista até as quartas-de-final, apenas cinco estão na Série A
do Brasileiro -Figueirense, Fortaleza, Paraná, Goiás e São Caetano (este só pode cruzar com o time do Morumbi na quarta fase).
A fragilidade dos adversários,
entretanto, não foi destacada pelo
treinador, como foram as ausências de Corinthians, Santos, Grêmio e Paysandu -que disputam
a Taça Libertadores.
"A ausência desses times é lamentável. Mas, do ponto de vista
da nossa luta pelo título, o nosso
maior objetivo no semestre, é claro que facilita as coisas", festejou
Oliveira, que hoje poderá repetir a
escalação dos 11 titulares que pegaram o Santos.
(MR)
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