São Paulo, quinta-feira, 19 de fevereiro de 2004

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Técnico peitará times europeus por seus atletas

DO ENVIADO A DUBLIN

Nada de um treino só. Para o jogo com o Paraguai, no dia 31 de março, pelas eliminatórias, a seleção promete radicalizar e não abrir mão do prazo estabelecido pela Fifa para a liberação de jogadores antes de jogos oficiais.
Segundo o técnico Carlos Alberto Parreira e o supervisor Américo Faria, não existe a possibilidade de os jogadores que atuam na Europa ganharem autorização para atuar por seus clubes no final de semana anterior ao jogo com os paraguaios.
Assim, todos devem estar em Teresópolis no sábado, dia 27. "Nós vamos fazer com que o regulamento seja cumprido, senão vai ser um absurdo. Da nossa parte não existe chance alguma de acordo. Se os clubes recusarem, vamos ter que ir para a instância superior. Nós vamos convocar querendo a apresentação cinco dias antes. Senão vai ser mais complicado ainda", diz o treinador, que considera o jogo contra o Paraguai um dos mais complicados do ano.
No Pré-Olímpico, o Brasil não teve a liberação de jogadores, como Kaká. Parreira vê uma verdadeira conspiração contra as seleções.
"Tem gente do alto escalão que quer até terminar com a Copa do Mundo", afirma ele, que deve levar os melhores jogadores para a Copa América, em julho. (PC)


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