São Paulo, domingo, 19 de fevereiro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

COPA 2006

Pop, Parreira refuta carona a políticos em ano eleitoral

Com aval de 62% dos brasileiros, segundo o Datafolha, treinador diz que seleção ficará longe dos palanques

PAULO COBOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Sua popularidade está em alta recorde, e ele, num ano de eleição, não quer nenhum político tirando proveito dela e de sua seleção.
Carlos Alberto Parreira, 62, tem seu trabalho à frente do time nacional considerado ótimo ou bom por 62% dos brasileiros, recorde na sua gestão. É o que mostra pesquisa do Datafolha realizada no início do mês em todo o país.
Apenas 2% dos entrevistados consideram a performance do treinador ruim ou péssima.
Em 2002, também em fevereiro e perto de uma Copa do Mundo, Luiz Felipe Scolari era aprovado por apenas 37% dos brasileiros.
Se aproveita sua popularidade para faturar com comerciais -anuncia refrigerante e curso de inglês-, Parreira não quer saber de emprestá-la para políticos, prática que a CBF adora fazer com a seleção brasileira.
Em entrevista à Folha, diz que não há hipótese alguma de isso acontecer. "Eu sou totalmente apolítico. Eu não sei conviver com isso, não tenho amigos políticos. Não tem como me envolver nisso", disse, enfático, o treinador.
Parreira também não quer saber de seus jogadores envolvidos com a política. "Eles estão vacinados, ninguém vai se envolver com isso", aposta o técnico.
No entanto, já no próximo amistoso da seleção, dia 1º de março, em Moscou, o treinador já terá que enfrentar os políticos. A CBF convidou vários para acompanhar a partida contra a Rússia.


Texto Anterior: Painel FC
Próximo Texto: Futebol: Em má fase, Palmeiras joga pela matemática de Leão
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.