São Paulo, segunda-feira, 19 de março de 2007

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CIDA SANTOS

Hora da decisão

Na Superliga feminina, Rio fica perto da final, e Minas e Osasco fazem duelo parelho; na masculina, playoffs à vista

C OMEÇOU disputada a decisão pelas duas vagas na final da Superliga feminina. Osasco e Minas têm uma vitória cada um na série prevista para cinco jogos. Difícil arriscar um vitorioso. O Rio derrotou ontem o Macaé pela segunda vez e está próximo de avançar. Basta mais uma vitória na quarta-feira.
Quem assistiu ao jogo de sábado entre Minas e Osasco certamente ficou encantado com as jogadas de ataque do time mineiro. A equipe está jogando no estilo da seleção brasileira masculina. As bolas do fundo, principalmente as das ponteiras Fernanda Garay e Thaís, são muito rápidas, lembram as do atacante Giba. Parecem até ataque da rede e não do fundo da quadra. A oposta Joycinha também bate bem essas bolas, mas ela usa mais força do que velocidade.
Para o terceiro jogo, amanhã, em Osasco, o time da casa vai ter que caprichar no saque. Se a levantadora Ana Tiemi, 19 anos e 1,86 m, jogar com o passe na mão e acionar, como fez sábado, todas as jogadas de ataque, ficará difícil para o Osasco. A disputa entre os dois times está um enigma. No primeiro confronto, o Osasco ganhou com facilidade por 3 sets a 0. O Minas não conseguiu jogar. Na segunda partida, a situação foi inversa: vitória mineira por 3 a 0. O Osasco cansou de errar: com suas falhas, deu 25 pontos, um set inteiro, para o adversário.
O Osasco tem muito potencial de ataque, mas, diferentemente do Minas, joga mais com bolas altas do que com velocidade. Suas atacantes de ponta, Paula Pequeno, Natália e Elisângela, têm mais essa característica. O problema é a irregularidade do time, em especial das levantadoras. No outro confronto, a vantagem é do Rio de Janeiro. Na primeira partida, a vitória foi por 3 sets a 2, com show da central Fabiana, com 19 pontos. Ontem, a vitória do Rio foi por 3 sets a 0, mas o Macaé deu trabalho. Quem brilhou foram duas reservas do Rio: a levantadora Camila Adão e a oposto Regiane.

Masculino
Já na Superliga masculina, o Minas, que estava invicto havia 26 jogos, levou dois tombos seguidos. O Florianópolis, do técnico Renan, acabou com a invencibilidade mineira com uma vitória por 3 a 0 e assumiu a liderança. No sábado, com time misto, o Minas perdeu para o Betim, do técnico Talmo. Nesta semana já começam os confrontos das quartas-de-final. O Florianópolis enfrenta o São Leopoldo, o oitavo colocado; o Minas, vice-líder, joga com o Caxias do Sul, o sétimo. Nesses dois jogos, não tem mistério: Florianópolis e Minas são os grandes favoritos.
A surpreendente Ulbra, terceira colocada, pega o Betim, o sexto. O Betim está crescendo no torneio, mas a Ulbra é favorita. O jogo que promete mais disputa é entre a Unisul, quarta colocada, e o São Bernardo, o quinto.

BYE, BYE BRASIL
Nalbert, seguindo a trilha para voltar à seleção, vai no domingo para a Itália. Defenderá o Modena nas últimas três rodadas da fase classificatória do Italiano e, se o time se classificar, nas finais. O time não vive bom momento: nas últimas oito rodadas, perdeu seis jogos.

CRISE
O Modena se complicou mais um pouco no fim de semana. Perdeu para o Montichiari por 3 a 2 e tem dez derrotas em 21 jogos. Há oito dias, a equipe perdeu a final da Top Teams, torneio europeu de clubes.

NA MIRA
O técnico do Modena, Bruno Bagnoli, está ameaçado. O time sofre com contusões: o levantador Ricardinho sofreu lesão no dedão direito, e os atacantes Sidão e Sartoretti também estão machucados.

cidasan@uol.com.br


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