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Federação bane Mancha e Independente
LUCAS REIS
DA FOLHA RIBEIRÃO
A pedido do Ministério Público Estadual, a Federação
Paulista de Futebol decidiu
ontem suspender as torcidas
organizadas Mancha Alviverde, do Palmeiras, e Independente, do São Paulo, pelos incidentes no clássico de
domingo passado, disputado
em Ribeirão Preto.
A decisão da FPF foi tomada após o recebimento de
uma notificação do Ministério Público. A entidade mantém um TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta)
com a Promotoria. A suspensão vale até o final do Campeonato Paulista.
Logo no início da partida,
palmeirenses tentaram
avançar sobre os policiais na
área de divisão das duas torcidas. Eles derrubaram uma
grade e entraram em confronto. Os são-paulinos foram citados por incitar a torcida rival com gestos e gritos.
Segundo o promotor criminal Paulo Castilho, autor
do pedido de suspensão,
qualquer indumentária que
identifique as organizadas
deverá ser proibida em SP.
"O que aconteceu em Ribeirão foi um absurdo", disse. "Pelo termo assinado em
2006, sou designado para
prevenir a violência nos estádios. Nesta questão, a Promotoria controla a FPF, que
por sua vez controla os clubes", declarou Castilho.
Cerca de 300 policiais trabalharam no clássico. Às 19h
da sexta que antecedeu a partida, a PM tentou cancelar o
jogo -todos os ingressos tinham sido vendidos.
"Ficamos em uma situação
delicada. Por um lado, o risco
de autorizar a partida. Por
outro, a reação de quase 30
mil pessoas insatisfeitas com
o cancelamento do jogo",
afirmou Sebastião Sérgio da
Silveira, promotor da Cidadania de Ribeirão Preto, que
disse ter recebido aval do
major Salvador Loureiro Júnior para autorizar o jogo.
Segundo o diretor jurídico
da Mancha Alviverde, Robson Cyrillo, a organizada já
foi informada sobre a medida, mas ainda não decidiu como tentará revertê-la.
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