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Caos aéreo adia GP e faz futebol viajar de ônibus
Motos, F-1 e times têm problemas para se deslocar
DA REPORTAGEM LOCAL
DA ENVIADA A XANGAI
O colapso no sistema aéreo
europeu provocou adiamentos,
viagens longas e ausências em
competições esportivas em todo o mundo. Diversos aeroportos europeus estão fechados
por conta das cinzas geradas
pela erupção do vulcão Eyjafjallajokull, na Islândia.
Eventos com grandes deslocamentos de equipamento e
pessoal, a MotoGP e a F-1 tiveram os maiores prejuízos.
A corrida de motociclismo
em Motegi, Japão, foi adiada e
não será mais no próximo final
de semana. Tornou-se impossível para as equipes, a maioria
com sede na Europa, deslocarem-se para o país. A nova data
deve ser 3 de outubro.
A F-1 ontem estava atônita
após a prova em Xangai, na China. A maioria das equipes ainda
estudava na noite de ontem
quais eram as melhores alternativas para deixar o país.
"Não sei como vou chegar em
casa pra ver minha mulher e
meu filho", disse Felipe Massa,
cuja família vive em Mônaco.
"Acho que vou voltar nadando",
brincou seu companheiro de
Ferrari, Fernando Alonso.
A equipe italiana deve fretar
um avião hoje para Roma para
poder tirar integrantes do país.
O atraso da viagem de equipamento pode atrapalhar modificações nos carros para a
prova de Barcelona.
Times europeus também sofreram com o problema aéreo,
mas jogos não foram adiados.
O Barcelona vai de ônibus até
Milão para a semifinal da Copa
dos Campeões, na terça, contra
a Inter. O elenco fará viagem de
quase mil quilômetros, em dois
dias, com parada em Cannes.
"Não seria o melhor, mas times de ligas menores viajam
até 17 horas de ônibus", ressaltou o técnico Pepe Guardiola.
O Lyon informou que também deve ir de ônibus até Munique, onde jogará com o Bayern na outra semi, na quarta.
Mais complicada é a situação
dos jogos da Liga Europa porque envolvem clubes ingleses.
A Uefa informou que tomará
uma decisão hoje sobre o tema.
O Liverpool tem que ir até a
Espanha para jogar contra o
Atlético de Madri. E o Fulham
viaja à Alemanha, para enfrentar o Hamburgo. "Estamos em
contato com os clubes", afirmou o diretor de comunicação
da Uefa, Rob Faulkner.
No ciclismo, a prova Amstel
Gold Race, na Bélgica e Holanda, teve a ausência de 13 competidores por falta de voos.
E o espanhol Alberto Contador terá de viajar 900 km em
dois dias para disputar uma
prova na Holanda.
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