São Paulo, quarta-feira, 19 de maio de 2010

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Diretoria se arma contra erros de juiz

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a melhora das atuações do time, a cúpula são-paulina voltou suas preocupações para elementos extracampo que possam influenciar no jogo contra o Cruzeiro.
O principal temor é a arbitragem. Dirigentes do São Paulo ficaram atentos durante a semana para evitar eventuais prejuízos.
Primeiro, os cartolas do clube paulista entendem que o Cruzeiro é forte politicamente na Conmebol. E que os dirigentes mineiros costumam manobrar nas vésperas de decisões.
No ano passado, também nas quartas contra o Cruzeiro, o São Paulo avalia que houve uma arbitragem favorável aos rivais.
Só não reclamou porque a atuação ruim da equipe foi mais determinante para a desclassificação.
Segundo, os dirigentes são-paulinos não gostam do uruguaio Jorge Larrionda, que apitará a partida. É avaliado como um árbitro com histórico desfavorável contra o time.
Explica-se: era ele o juiz do primeiro jogo da final da Libertadores de 2006, contra o Internacional, no Morumbi. Na ocasião, o são-paulino Josué foi expulso de campo logo no início, após dar uma cotovelada em um rival.
Fora a preocupação com o juiz, o São Paulo tenta evitar distúrbios em seu ambiente e vigia atitudes do adversário mineiro.
A crise em relação a Washington, que está fora do jogo de hoje, foi controlada com conversas para minimizar a insatisfação.
O problema sobre seu futuro foi adiado para após a decisão da Libertadores.
Do outro lado, o São Paulo mostra descrença em relação à dúvida sobre a escalação do cruzeirense Kleber, que, machucado, seria testado antes do jogo.
"Acho que é isca. Ninguém é testado para um jogo desses. Vai jogar", disse Ricardo Gomes. Favoritos, os são-paulinos adotam a cautela e a prevenção como regra. (RM)


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