|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Diretoria se arma contra erros de juiz
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a melhora das
atuações do time, a cúpula
são-paulina voltou suas
preocupações para elementos extracampo que
possam influenciar no jogo contra o Cruzeiro.
O principal temor é a arbitragem. Dirigentes do
São Paulo ficaram atentos
durante a semana para
evitar eventuais prejuízos.
Primeiro, os cartolas do
clube paulista entendem
que o Cruzeiro é forte politicamente na Conmebol. E
que os dirigentes mineiros
costumam manobrar nas
vésperas de decisões.
No ano passado, também nas quartas contra o
Cruzeiro, o São Paulo avalia que houve uma arbitragem favorável aos rivais.
Só não reclamou porque
a atuação ruim da equipe
foi mais determinante para a desclassificação.
Segundo, os dirigentes
são-paulinos não gostam
do uruguaio Jorge Larrionda, que apitará a partida. É avaliado como um árbitro com histórico desfavorável contra o time.
Explica-se: era ele o juiz
do primeiro jogo da final
da Libertadores de 2006,
contra o Internacional, no
Morumbi. Na ocasião, o
são-paulino Josué foi expulso de campo logo no
início, após dar uma cotovelada em um rival.
Fora a preocupação com
o juiz, o São Paulo tenta
evitar distúrbios em seu
ambiente e vigia atitudes
do adversário mineiro.
A crise em relação a
Washington, que está fora
do jogo de hoje, foi controlada com conversas para
minimizar a insatisfação.
O problema sobre seu
futuro foi adiado para após
a decisão da Libertadores.
Do outro lado, o São
Paulo mostra descrença
em relação à dúvida sobre
a escalação do cruzeirense
Kleber, que, machucado,
seria testado antes do jogo.
"Acho que é isca. Ninguém é testado para um
jogo desses. Vai jogar", disse Ricardo Gomes. Favoritos, os são-paulinos adotam a cautela e a prevenção como regra.
(RM)
Texto Anterior: Washington é barrado do banco por falta de "cabeça" Próximo Texto: Cruzeiro: Com Kleber como dúvida, jogadores pedem espírito guerreiro Índice
|